São Paulo, sábado, 17 de janeiro de 2009

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Dono do pedaço

A concessão do Pacaembu ao Corinthians ainda está em gestação, mas o clube já faz mudanças no estádio. Hoje, contra o Estudiantes, e amanhã (Santos x Portuguesa Santista) não serão vendidas numeradas porque o local passa por alterações sugeridas e bancadas pelos corintianos. A prefeitura considerou tratarem-se de melhorias, por isso deu aval. A parte em que ficam as cadeiras cobertas será cercada por placas transparentes, e os banheiros químicos serão trocados por contêineres. Esses bilhetes serão mais caros.



Cativa. A BPS Promoções, do vice da FPF Betto Saad, já faz anúncios de seu camarote no Pacaembu. A prefeitura diz que não recebeu pedido de aluguel. Até 2008, a solicitação tinha de ser por jogo.

Em todas. Saad, que na terça prestigiou evento da campanha do situacionista Luiz Gonzaga Belluzzo à presidência do Palmeiras, anteontem se encontrou com o corintiano Andres Sanchez no Cafe de La Musique, luxuoso bar e restaurante.

Fora da forma. Até ontem à tarde, o marketing do Corinthians não sabia se tinha de dar porcentagem do patrocínio da Vivo na camisa do jogo de hoje a Ronaldo. O logo da empresa ocupa pequena parte da manga, espaço no qual o atacante detém 80%.

Coruja. Conselheiros palmeirenses da oposição e indecisos contam que são procurados pelo presidente Affonso della Monica. E que ele pede votos para o filho Carlos, candidato ao Conselho de Orientação. E mostra desdém pela disputa pela presidência.

Virado. Arnaldo Tirone, vice de Della Monica, também é candidato ao Conselho de Orientação palmeirense, porém pela oposição.

De olho. Cartolas do São Paulo que se relacionam com Kaká evitam lhe perguntar sobre a possível transferência para o Manchester City. Temem passar a imagem de que o clube está de olho nos milhões de euros que pode receber como formador.

Na mão. Para ficar com o zagueiro Rodrigo, o São Paulo aceitou dar à vista US$ 400 mil ao Dínamo de Kiev, contrariando a vontade de Juvenal Juvêncio de pagar a prazo.

De grego. O Internacional não quis Kléber como presente de Delcir Sonda, torcedor da equipe, porque ele pediu cerca do dobro do teto salarial do clube, que gira em torno de R$ 130 mil. No Santos, o lateral recebe R$ 280 mil.

Aperitivo. O C13 negocia com a Nestlé patrocínio para o Brasileiro sub-17, que irá acontecer nas preliminares das partidas do Nacional, a partir do segundo turno.

Seco. De Carlos Alberto Oliveira, presidente da federação pernambucana: "Bebida não incentiva a violência, ela vem da miséria". Ele desistiu de contrato com a AmBev após liminar em primeira instância brecando a venda.
Colaboraram EDUARDO ARRUDA e LUÍS FERRARI, da Reportagem Local

Dividida

"Se há interferência do presidente Lula, ele presta um desserviço aos clubes, dando dinheiro para inflacionarem o mercado"

De GUILHERME BELTRÃO, vice do Sport, sobre suposta negociação entre banco estatal e o time de coração do presidente



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