DO ENVIADO A DUBLIN

Desde que passou a ser titular da seleção brasileira, em 1996, Ronaldo deu poucas chances para outros atacantes.
Mesmo quando ficou fora por quase três anos do time nacional por causa da série de lesões no joelho, o atacante do Real Madrid não viu nenhum concorrente se firmar.
Primeiro, ele fez dupla com Romário, mas o veterano ficou pelo caminho rumo à Copa de 1998, quando foi cortado pouco antes da estréia brasileira.
Nas eliminatórias para o último Mundial, Wanderley Luxemburgo, Emerson Leão e Luiz Felipe Scolari testaram mais de dez atacantes -Élber, Euller e Luizão foram alguns deles-, mas nenhum conseguiu projeção a ponto de pelo menos pressionar a titularidade absoluta de Ronaldo.
No ano passado, apesar de ter marcado apenas três gols em oito jogos pela seleção, Ronaldo também reinou absoluto.
Isso atuando em um time que tem esquema parecido com o utilizado por Scolari: o atacante é o único jogador fixo na área do adversário.
Desde os tempos de Zagallo, quando se firmou na equipe titular, nenhum treinador ousou colocar o atacante do Real Madrid na reserva. (PC)


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