Após celebrar "time ideal" na semana passada, Ricardo Gomes cogita nova escalação na Libertadores

DA REPORTAGEM LOCAL

9 de março. No CT da Barra Funda, o técnico do São Paulo, Ricardo Gomes, celebrava por, pela primeira vez no ano, contar com todo o elenco são-paulino para a partida contra o Nacional-PAR, pela Libertadores.
Naquele dia, o treinador comemorava finalmente poder escalar, depois de 15 jogos de testes e rodízio de atletas, o time que considerava "ideal".
Mas, oito dias depois, o discurso mudou. Ontem, depois de fechar o treino para a imprensa por 50 minutos, o treinador disse que pode fazer mudanças na equipe que, amanhã, volta a enfrentar o mesmo Nacional, desta vez no Morumbi.
Mais: Ricardo Gomes declarou que a definição do verdadeiro "time ideal" são-paulino ainda tardará "dois ou três jogos" para realmente acontecer.
"Não deu para definir porque, na semana passada, recebi o elenco completo só um dia antes do jogo. A partir daquele dia foi que comecei a definir o time. Vai demorar mais uns dois ou três jogos", disse ele.
A atuação contra os paraguaios, em Assunção, motivou críticas do presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio. O dirigente disse, depois da vitória por 2 a 0, que a atuação da equipe havia sido "muito ruim".
Por outro lado, no triunfo por 2 a 1 sobre o Rio Branco pelo Paulista, no domingo, atletas até então reservas, como os meias Jorge Wagner e Léo Lima, foram destaques no jogo.
A maior dúvida de Ricardo Gomes está justamente no meio-campo. Ontem, na parte secreta do treino, o técnico testou Jorge Wagner no lugar de Marcelinho Paraíba, que está em má fase. Rodrigo Souto, reserva no Paraguai, também tem chance de começar a partida.


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