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Adriano é outro do Fla na mira da polícia
DA SUCURSAL DO RIO
Os atacantes Adriano e Vagner Love farão a dupla de ataque do Flamengo, líder de seu
grupo na competição com
100% de aproveitamento, na
partida contra a Universidad de
Chile, hoje à noite, em Santiago, pela Libertadores, mas terão que depor na polícia após
desembarcarem no Rio.
Os dois são alvo de investigações em delegacias cariocas.
Ontem, o Ministério Público
do Estado do Rio de Janeiro requisitou a instauração de um
inquérito na Delegacia de Combate às Drogas para investigar a
compra de uma moto por
Adriano, dois anos atrás.
A moto, no valor de R$ 35
mil, foi repassada para Marlene
Pereira de Souza, 64, mãe de
Paulo Rogério de Souza Paz, o
Mica, acusado de ser o chefe do
tráfico dos morros da Fé, Chatuba, Caracol e Sereno, na Penha (zona norte do Rio).
O promotor de Justiça Alexandre Murilo Graça considera
"gravíssimos os fatos".
Marlene não possui carteira
de habilitação. Mica tem sete
mandados de prisão contra si,
sendo três deles por homicídio.
O recibo da compra da moto
por Adriano e o documento de
propriedade dela em nome de
Marlene foram publicados ontem pelo jornal ""O Dia". Uma
das favelas em que a venda de
droga é controlada por Mica foi
palco de briga entre o jogador e
sua noiva, no último dia 4.
Na época da compra da moto,
Adriano atuava no São Paulo. O
jogador não se pronunciou sobre a decisão da Promotoria.
Vagner Love vai depor na
sexta-feira na 15ª DP (Gávea)
depois de ser filmado em um
baile funk, na favela da Rocinha, escoltado por traficantes.
Love é testemunha em um
inquérito para apurar os crimes
de tráfico, associação para o
tráfico e porte ilegal de arma.
Um dos indiciados é o traficante Antônio Francisco Bonfim
Lopes, o Nem, apontado como
o chefe do tráfico na Rocinha.
NA TV - Univ. de Chile x Flamengo
Globo (menos SP) e Sportv 2 (para
São Paulo), ao vivo, às 21h50
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