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Corregedoria viu ação perfeita
DA REPORTAGEM LOCAL
Para a Corregedoria da Polícia
Civil de São Paulo, a ação dos policiais que trabalharam na prisão e
manutenção de Desábato sob
custódia por mais de 36 horas observou integralmente a lei.
"O entendimento da corregedoria é que não houve ilegalidade
nem abuso de poder. A ação policial foi considerada perfeita. A
prisão de Desábato só aconteceu
após o jogador são-paulino ofendido por ele ter representado
[afirmado ao delegado que sentia-se ofendido em sua honra e
pedido providências]", declarou
Maurício Saporito, investigador
da corregedoria.
Para ele, só haveria irregularidade por parte do delegado Osvaldo
Nico Gonçalves se ele tivesse agido independentemente da vontade do jogador, que foi procurado
nos vestiários do Morumbi. "O
início da atuação policial no crime de injúria depende do ofendido. Se Grafite não tivesse se manifestado, a polícia não poderia ter
tomado nenhuma providência."
"A rigor, Desábato foi até bem
tratado. Enquanto esteve preso, o
argentino permaneceu sob custódia em cela individual, recebeu visitas e alimentos de seus companheiros e foi liberado prontamente, após o pagamento de fiança",
afirmou o corregedor.
A respeito do fato de o zagueiro
argentino ter sido transportado
de um distrito policial para outro
algemado, Saportio esclareceu
que a medida "seguiu a praxe policial de transportar os presos
sempre algemados".(LF)
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