São Paulo, domingo, 17 de abril de 2005

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Corregedoria viu ação perfeita

DA REPORTAGEM LOCAL

Para a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, a ação dos policiais que trabalharam na prisão e manutenção de Desábato sob custódia por mais de 36 horas observou integralmente a lei.
"O entendimento da corregedoria é que não houve ilegalidade nem abuso de poder. A ação policial foi considerada perfeita. A prisão de Desábato só aconteceu após o jogador são-paulino ofendido por ele ter representado [afirmado ao delegado que sentia-se ofendido em sua honra e pedido providências]", declarou Maurício Saporito, investigador da corregedoria.
Para ele, só haveria irregularidade por parte do delegado Osvaldo Nico Gonçalves se ele tivesse agido independentemente da vontade do jogador, que foi procurado nos vestiários do Morumbi. "O início da atuação policial no crime de injúria depende do ofendido. Se Grafite não tivesse se manifestado, a polícia não poderia ter tomado nenhuma providência."
"A rigor, Desábato foi até bem tratado. Enquanto esteve preso, o argentino permaneceu sob custódia em cela individual, recebeu visitas e alimentos de seus companheiros e foi liberado prontamente, após o pagamento de fiança", afirmou o corregedor.
A respeito do fato de o zagueiro argentino ter sido transportado de um distrito policial para outro algemado, Saportio esclareceu que a medida "seguiu a praxe policial de transportar os presos sempre algemados".(LF)

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