São Paulo, segunda-feira, 17 de abril de 2006

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PAINEL FC

Barbada
Juvenal Juvêncio já pode ser considerado vencedor da eleição para a presidência do São Paulo, hoje à noite. A afirmação é de líderes da oposição. Para eles, seu candidato, Marcelo Martines, não tem chances.

Menos mal
Os opositores se animam com a disputa para o Conselho Deliberativo. Enxergam vitória de seu candidato, João Roberto Seabra Malta, sobre Ademar de Barros. A situação discorda.

Saideira
Em seu último jogo como presidente do São Paulo, ontem, Marcelo Portugal Gouvêa ganhou a camisa de Rogério e um troféu dado por uma rádio a Mineiro como melhor em campo.

Enquete
Aliados do presidente palmeirense, Affonso della Monica, fizeram pesquisa informal sobre a popularidade de Emerson Leão. Sondaram conselheiros na lanchonete do clube antes do jogo de ontem. Metade dos consultados quer a permanência do técnico. O restante é contra.

Antenado
Cartolas corintianos estão impressionados com o conhecimento de Mascherano sobre a política do clube. A amigos ele analisa até gestões passadas de Alberto Dualib. Diz que aprendeu ouvindo as pessoas.

Imparcial
Ele prova que sabe das coisas ao não responder sobre o bastidor corintiano. "Se falar algo que a diretoria não goste, vão dizer que foi a MSI que mandou. Se for o contrário, vai acontecer o mesmo", declara o argentino.

Nariz vermelho
Cartolas paulistas reclamam que fizeram papel de palhaço ao serem apresentados ao suposto investidor italiano parceiro do Guarani. Alguns arranharam até um "portuliano". Agora sabem tratar-se de um brasileiro, que responde a vários processos.

Câmbio
Marcada para amanhã, a aprovação das contas da CBF deve mostrar resultado financeiro apertado no ano passado. É a aposta de um dirigente da entidade. Sua explicação é o dólar barato, pois a moeda regula os contratos da entidade.

Não muda
Ao renovar com a Nike, neste mês, a confederação manteve o valor do contrato atrelado à moeda americana.

Vaivém
Além da aprovação do balanço, a assembléia, que reúne as federações, deve discutir as taxas de transferência de jogadores. A receita gerada pelo tributo cai a cada ano. Em 2004, gerou R$ 1,6 milhão à confederação.

Missão impossível
Cartolas gratos ao presidente Lula por querer criar uma lei que dê maior recompensa aos clubes de futebol na saída de jovens para o exterior acham que os empresários darão um jeito de driblá-la. Falam isso sem saber qual a proposta.

Me dá um dinheiro aí
O Conselho Deliberativo do Flamengo deve aprovar hoje os contratos com a Nike e com a Nova Schin. Para a diretoria, a reunião é só pró-forma porque há necessidade urgente de dinheiro para quitar os salários.

Dupla verba
Da Nova Schin, o clube carioca receberá em torno de R$ 6 milhões para ceder espaços publicitários em seu campo e em painéis. A Nike adiantará esse mesmo valor, como luvas.

Às moscas
A redução da capacidade de público do Maracanã para o Brasileiro não preocupa dirigentes cariocas. Para a Federação do Rio, dificilmente haverá jogos em que serão necessários mais do que os 44 mil lugares disponíveis. Afinal, ninguém acredita em sucesso dos times locais.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Juvenal Juvêncio, que concorre hoje à presidência do São Paulo, ao comentar se é favorito para vencer Marcelo Martines:
- Eu me vejo na eleição de amanhã [hoje] como todos me vêem. Franco [favorito].

CONTRA-ATAQUE

Marcelinho x Viola

Diretor do Corinthians nos anos 90, o hoje deputado estadual Romeu Tuma Júnior foi procurado na época por Marcelinho para uma conversa séria.
Irritado, o jogador avisou que iria atrás de Viola para um acerto de contas. O dirigente ofereceu-se como mediador.
Numa sala no vestiário, Viola ouviu Marcelinho dizer que estava disposto a resolver a "parada de homem para homem".
Viola respondeu que estava pronto para sair no braço, como queria seu desafeto.
Tuma Júnior disse que sairia, fecharia a porta e deixaria os dois fazerem o que quisessem.
Marcelinho, que estava sentado, deu um pulo:
- Calma, acho que a gente deve resolver as coisas conversando, de maneira civilizada.
Resultado: os dois jogadores saíram da sala abraçados.


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