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São Paulo tira Carlos Alberto de vez do elenco
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Carlos Alberto não será reintegrado ao São Paulo. O presidente Juvenal Juvêncio decidiu pelo afastamento do jogador até o fim do seu contrato de
empréstimo, em 12 de julho.
Segundo o superintendente
de futebol do clube, Marco Aurélio Cunha, ele receberá salários até o fim de seu contrato,
quando deverá retornar ao
Werder Bremen (ALE).
O motivo do afastamento do
jogador, cuja punição interna
de 15 dias expiraria amanhã, foi
explicado pelo superintendente como a aceitação de um fato.
"Segundo o presidente, o jogador não deu certo. É uma decisão que temos que respeitar",
afirmou Marco Aurélio, que foi
o principal articulador da contratação por empréstimo do
meio-campista carioca.
Conhecido por seus problemas para entrar em forma devido a um problema glandular,
Carlos Alberto necessitaria de
mais tempo para se recondicionar caso voltasse à disposição
do técnico Muricy Ramalho.
Como a idéia era de recuperar o jogador para que ele voltasse apto a atuar no Werder
Bremen, que o cedeu ao São
Paulo, o clube entende que é
melhor preservá-lo do que arriscar sua condição física em
partidas cada vez mais decisivas ou no início do Brasileiro.
No entanto não será surpresa
se o jogador retornar para atuar
em maio e junho pelo Brasileiro, principalmente se o elenco
encurtar, como ocorreu nas semifinais do Paulista.
Primeiro porque, de acordo
com jogadores e membros da
comissão técnica ouvidos pela
Folha, Carlos Alberto não é um
jogador malvisto no elenco.
O episódio de seu atraso
-que antecipou a concentração e provocou a fúria de Fábio
Santos- o indispôs com alguns
jogadores, mas não a ponto de
se dizer que ele estaria sem ambiente caso voltasse.
Por fim, o outro motivo é que
o próprio presidente Juvenal
Juvêncio tem voltado atrás em
decisões disciplinares.
Ele havia dito no último sábado que não havia "nenhuma
condição" de reintegrar Fábio
Santos. Com as suspensões de
Zé Luís e Richarlyson, os pedidos do elenco foram suficientes
para que o volante voltasse aos
treinos no CT da Barra Funda.
Em outro momento, Hugo
também tinha sido afastado do
time por decisão presidencial,
mas, no momento em que o time não pôde montar o banco
na Libertadores, o meia foi
reincorporado ao elenco e
atuou no segundo tempo da
derrota para o Audax (1 a 0).
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