São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2008

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São Paulo tira Carlos Alberto de vez do elenco

MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Carlos Alberto não será reintegrado ao São Paulo. O presidente Juvenal Juvêncio decidiu pelo afastamento do jogador até o fim do seu contrato de empréstimo, em 12 de julho.
Segundo o superintendente de futebol do clube, Marco Aurélio Cunha, ele receberá salários até o fim de seu contrato, quando deverá retornar ao Werder Bremen (ALE).
O motivo do afastamento do jogador, cuja punição interna de 15 dias expiraria amanhã, foi explicado pelo superintendente como a aceitação de um fato.
"Segundo o presidente, o jogador não deu certo. É uma decisão que temos que respeitar", afirmou Marco Aurélio, que foi o principal articulador da contratação por empréstimo do meio-campista carioca.
Conhecido por seus problemas para entrar em forma devido a um problema glandular, Carlos Alberto necessitaria de mais tempo para se recondicionar caso voltasse à disposição do técnico Muricy Ramalho.
Como a idéia era de recuperar o jogador para que ele voltasse apto a atuar no Werder Bremen, que o cedeu ao São Paulo, o clube entende que é melhor preservá-lo do que arriscar sua condição física em partidas cada vez mais decisivas ou no início do Brasileiro.
No entanto não será surpresa se o jogador retornar para atuar em maio e junho pelo Brasileiro, principalmente se o elenco encurtar, como ocorreu nas semifinais do Paulista.
Primeiro porque, de acordo com jogadores e membros da comissão técnica ouvidos pela Folha, Carlos Alberto não é um jogador malvisto no elenco.
O episódio de seu atraso -que antecipou a concentração e provocou a fúria de Fábio Santos- o indispôs com alguns jogadores, mas não a ponto de se dizer que ele estaria sem ambiente caso voltasse.
Por fim, o outro motivo é que o próprio presidente Juvenal Juvêncio tem voltado atrás em decisões disciplinares.
Ele havia dito no último sábado que não havia "nenhuma condição" de reintegrar Fábio Santos. Com as suspensões de Zé Luís e Richarlyson, os pedidos do elenco foram suficientes para que o volante voltasse aos treinos no CT da Barra Funda.
Em outro momento, Hugo também tinha sido afastado do time por decisão presidencial, mas, no momento em que o time não pôde montar o banco na Libertadores, o meia foi reincorporado ao elenco e atuou no segundo tempo da derrota para o Audax (1 a 0).


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