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FUTEBOL
Atletas de outras equipes afirmam não gostar das cabeças raspadas
Adversários criticam corte
de cabelo dos brasileiros
Santa Cruz de la Sierra
A dupla Romário e Ronaldinho está sendo contestada
na Copa América. Não no quesito futebol, mas
sim no "visual
capilar". Os cabelos curtos adotados pelos astros brasileiros não
"fazem a cabeça" de outros destaques do torneio.
"Desde criança eu uso cabelos
compridos. Nunca vou cortá-los
como os do Ronaldo", disse o atacante mexicano Hernandez, autor
de dois gols de sua seleção na estréia na Copa América, contra a
Colômbia. "Eu gosto de ser original", disse.
Na seleção brasileira, além do visual careca, outros tipos de cortes
exóticos começam a fazer sucesso.
O goleiro Taffarel fez um "T" na
parte anterior de sua cabeleira.
"Foi o Ronaldinho que cortou. É
T de tetracampeão e de Taffarel",
disse o goleiro.
Comportados
O visual "comportado" é lei na
seleção argentina. O técnico Daniel Passarella não convoca jogadores com mais de 5 cm de cabelo.
Por causa de suas convicções, o
treinador não utiliza em seu time o
meia Fernando Redondo, do Real
Madrid (Espanha), considerado
um dos melhores meio-campistas
do futebol mundial.
O defeito de Redondo, segundo
Passarella, é o cabelo do jogador,
que bate em seus ombros.
(ALEXANDRE GIMENEZ e RODRIGO
BERTOLOTTO)
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