São Paulo, terça, 17 de junho de 1997.



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FUTEBOL
Atletas de outras equipes afirmam não gostar das cabeças raspadas
Adversários criticam corte de cabelo dos brasileiros

Santa Cruz de la Sierra


A dupla Romário e Ronaldinho está sendo contestada na Copa América. Não no quesito futebol, mas sim no "visual capilar". Os cabelos curtos adotados pelos astros brasileiros não "fazem a cabeça" de outros destaques do torneio.
"Desde criança eu uso cabelos compridos. Nunca vou cortá-los como os do Ronaldo", disse o atacante mexicano Hernandez, autor de dois gols de sua seleção na estréia na Copa América, contra a Colômbia. "Eu gosto de ser original", disse.
Na seleção brasileira, além do visual careca, outros tipos de cortes exóticos começam a fazer sucesso.
O goleiro Taffarel fez um "T" na parte anterior de sua cabeleira.
"Foi o Ronaldinho que cortou. É T de tetracampeão e de Taffarel", disse o goleiro.
Comportados
O visual "comportado" é lei na seleção argentina. O técnico Daniel Passarella não convoca jogadores com mais de 5 cm de cabelo.
Por causa de suas convicções, o treinador não utiliza em seu time o meia Fernando Redondo, do Real Madrid (Espanha), considerado um dos melhores meio-campistas do futebol mundial.
O defeito de Redondo, segundo Passarella, é o cabelo do jogador, que bate em seus ombros.
(ALEXANDRE GIMENEZ e RODRIGO BERTOLOTTO)



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