DO ENVIADO A YOKOHAMA

O máximo de cruzamentos para a área é a estratégia da Bélgica para fazer gols no Brasil. As bolas altas são, afinal, o ponto forte dos belgas, como diz o zagueiro Daniel Van Buyten. ""Até eu e Glen [De Boeck] vamos de vez em quando à área rival, especialmente nos escanteios. Temos que aproveitar a nossa estatura", disse, referindo-se a seu 1,96 m e ao 1,90 m do companheiro de zaga.
Só que hoje a presença de De Boeck não está confirmada. Com dores musculares, ele pode ficar fora da partida contra o Brasil.
Mas, na Bélgica, mesmo quem não é alto costuma usar o jogo aéreo. É o caso de Wesley Sonck, 1,74 m, e Johan Walem, 1,69 m.
Segundo o Datafolha, a Bélgica fez, em média, 2,3 finalizações e 45 desarmes de cabeça por jogo, contra 1 e 32, respectivamente, do Brasil. A respeito da defesa brasileira, o meia Gert Verheyen, 31, diz que ela falha porque o time ataca demais. ""E se eles levam gols, fazem mais ainda. Não será tarefa fácil para a gente." (JCA)


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