DO ENVIADO A OITA

Assim como Japão e Turquia se desenvolveram praticamente juntos no futebol nos últimos dez anos, o meia Nakata e o atacante Sukur, principais ídolos hoje das seleções japonesa e turca, respectivamente, têm ciclos parecidos.
Ambos ganharam destaque em seus países e alcançaram o badalado futebol italiano, um mercado que pouco abriu portas para japoneses e turcos.
Nakata chegou à Roma, onde foi campeão italiano, mas amargou quase sempre a reserva. Sukur foi para a Inter de Milão e também ficou confinado quase sempre no banco.
Rendendo menos do que o esperado, Nakata e Sukur foram dispensados e agora atuam no decadente Parma.
Nas seleções nacionais, ambos mantiveram status, mas não vivem grande momento.
Sukur, maior goleador da Turquia, está vivendo jejum de gols -não marcou na Copa.
Nakata, que teve problemas com o técnico Philippe Troussier, marcou só no terceiro jogo e tem sido substituído por cair de rendimento no final.
Antes de defenderem seus clubes atuais, Nakata e Sukur já tinham tido passagem pela Itália, mas não conseguiram destaque na ocasião. O turco decepcionou no Torino. Já Nakata foi irregular no Perugia.
No mata-mata da Copa, a responsabilidade aumenta para os dois. Os japoneses esperam que Nakata decida com chutes de fora da área e cobranças de falta. Os turcos aguardam gols, em especial os de cabeça, de Sukur. (RBU)


Texto Anterior: Oitavas/amanhã: Japão e Turquia jogam dez anos de ascensão
Próximo Texto: Estrangeiros são time de um e banco do outro
Índice