|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Memória
Futebol "feio" deu vexame e uma Copa
DOS ENVIADOS A KÖNIGSTEIN
Foram poucas as vezes
em que a seleção brasileira
jogou todas as suas fichas
no futebol de resultados
num Mundial. Os casos
mais notórios aconteceram em 1990 e 1994.
Na Itália, Sebastião Lazaroni montou um 3-5-2,
raro no país na época.
Além dos três zagueiros, o
time tinha dois volantes. O
resultado final foi catastrófico. Em quatro jogos, o
Brasil fez só quatro gols.
Caiu no primeiro mata-mata, derrubado pela Argentina de Maradona.
Nos EUA, quatro anos
depois, com Carlos Alberto Parreira no comando, o
resultado foi a conquista
do tetra. Mas o esquema
com três volantes em boa
parte da competição fez
daquela a campanha menos goleadora das cinco
vezes em que o Brasil foi
campeão mundial. Nas sete partidas em campos
americanos, a seleção balançou as redes 11 vezes,
ou sete a menos do que
conseguiu o time de Luiz
Felipe Scolari em 2002.
O gaúcho, aliás, sempre
foi um dos defensores do
futebol de resultados.
Mas, em gramados coreanos e japoneses, conseguiu
montar um time goleador
e com bom desempenho
atrás -levou quatro gols.
Nos três primeiros títulos mundiais, o Brasil deu
show em 1958 e 1970. Em
1962, com Pelé fora de
ação, não brilhou tanto e
teve que contar com a ajuda do juiz na vitória contra
a Espanha e o bizarro caso
do juiz que expulsou Garrincha na semifinal e "sumiu". Não entregou a súmula, e o ponta pôde jogar
a decisão.
(EAR, PC, RP E SR)
Texto Anterior: Estatística: No geral, time trata melhor a bola que rivais Próximo Texto: Ronaldo é poupado de treino de bolas altas Índice
|