São Paulo, sábado, 17 de junho de 2006

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Memória

Futebol "feio" deu vexame e uma Copa

DOS ENVIADOS A KÖNIGSTEIN

Foram poucas as vezes em que a seleção brasileira jogou todas as suas fichas no futebol de resultados num Mundial. Os casos mais notórios aconteceram em 1990 e 1994.
Na Itália, Sebastião Lazaroni montou um 3-5-2, raro no país na época. Além dos três zagueiros, o time tinha dois volantes. O resultado final foi catastrófico. Em quatro jogos, o Brasil fez só quatro gols. Caiu no primeiro mata-mata, derrubado pela Argentina de Maradona.
Nos EUA, quatro anos depois, com Carlos Alberto Parreira no comando, o resultado foi a conquista do tetra. Mas o esquema com três volantes em boa parte da competição fez daquela a campanha menos goleadora das cinco vezes em que o Brasil foi campeão mundial. Nas sete partidas em campos americanos, a seleção balançou as redes 11 vezes, ou sete a menos do que conseguiu o time de Luiz Felipe Scolari em 2002.
O gaúcho, aliás, sempre foi um dos defensores do futebol de resultados. Mas, em gramados coreanos e japoneses, conseguiu montar um time goleador e com bom desempenho atrás -levou quatro gols.
Nos três primeiros títulos mundiais, o Brasil deu show em 1958 e 1970. Em 1962, com Pelé fora de ação, não brilhou tanto e teve que contar com a ajuda do juiz na vitória contra a Espanha e o bizarro caso do juiz que expulsou Garrincha na semifinal e "sumiu". Não entregou a súmula, e o ponta pôde jogar a decisão. (EAR, PC, RP E SR)


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