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Zico nega intervenção de dirigente na escalação
DO ENVIADO A ÖHRINGEN
O técnico da seleção japonesa, o ex-jogador brasileiro Zico,
negou que tenha sofrido pressão de dirigentes da federação
do país para mudar o esquema
de jogo do time após a derrota
para a Austrália na estréia.
Os japoneses abriram o placar, mas permitiram a virada
nos oito minutos finais. A imprensa do país criticou o time e
avaliou que Zico pagou pela falta de ousadia. O presidente da
federação, Saburo Kawabuchi,
afirmou que esperava ver uma
mudança na equipe para enfrentar a Croácia amanhã.
"Não existe nem nunca existiu nenhuma pressão do presidente. Não permito intromissões no meu trabalho. A única
coisa que o presidente pode fazer é dar uma canetada e me demitir. É o direito dele", disse Zico à Folha.
O técnico deve ser forçado a
fazer substituições por causa
de contusões. Kaji e Nakamura,
com febre, são dúvida.
Zico se negou a comentar a
estréia do Brasil na Copa. "Minha preocupação é a Croácia, e
estamos nos preparando para
conseguir superar o que aconteceu no primeiro jogo."
(FV)
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