São Paulo, sábado, 17 de junho de 2006

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Zico nega intervenção de dirigente na escalação

DO ENVIADO A ÖHRINGEN

O técnico da seleção japonesa, o ex-jogador brasileiro Zico, negou que tenha sofrido pressão de dirigentes da federação do país para mudar o esquema de jogo do time após a derrota para a Austrália na estréia.
Os japoneses abriram o placar, mas permitiram a virada nos oito minutos finais. A imprensa do país criticou o time e avaliou que Zico pagou pela falta de ousadia. O presidente da federação, Saburo Kawabuchi, afirmou que esperava ver uma mudança na equipe para enfrentar a Croácia amanhã.
"Não existe nem nunca existiu nenhuma pressão do presidente. Não permito intromissões no meu trabalho. A única coisa que o presidente pode fazer é dar uma canetada e me demitir. É o direito dele", disse Zico à Folha.
O técnico deve ser forçado a fazer substituições por causa de contusões. Kaji e Nakamura, com febre, são dúvida.
Zico se negou a comentar a estréia do Brasil na Copa. "Minha preocupação é a Croácia, e estamos nos preparando para conseguir superar o que aconteceu no primeiro jogo." (FV)

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