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Federação veta revanche obrigatória a Sertão
Dirigentes de FIB afirmam que juiz de luta de boxe não transgrediu as regras
Sem outra opção, manager
de brasileiro faz proposta
para luta no Brasil, porém
campeão Eric Aiken afirma
analisar "diversas opções"
EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL
Valdemir Pereira, o Sertão,
31, teve negado pela Federação
Internacional de Boxe o pedido
de uma revanche obrigatória
entre o brasileiro e Eric "Super
Mouse" Aiken. O norte-americano tomou o título dos penas
(limite de 57,1 kg) da FIB em 13
de maio, em Boston (EUA).
"Não vamos obrigar o Aiken
a conceder uma revanche obrigatória. O árbitro [da luta,
Charlie Dwyer] não fez nada fora do regulamento", justificou
à Folha Lindsay Tucker, do comitê de campeonatos da FIB.
O manager de Sertão, Servílio de Oliveira, fora a Porto Rico participar da convenção
anual da FIB, onde argumentou a oficiais da federação que
os golpes que causaram a desclassificação do brasileiro contra Aiken não pegaram abaixo
da cintura. Acrescentou que o
americano "fez um teatro".
Apesar de negar revanche
obrigatória -tal posição foi ratificada pela presidente da FIB,
Marian Muhammad-, Tucker
deixou aberta uma porta para a
realização de uma revanche rápida entre Sertão, hoje o quinto
colocado no ranking dos pesos-penas, e o norte-americano.
"Nós não forçaremos nada.
Mas, se o promotor de ambas
os lutadores [o norte-americano
Arthur] Pelullo concordar, pode haver uma revanche imediata, já que o Aiken ainda não entrou no período de defesas
obrigatórias. No entanto, isso
passa obrigatoriamente pelo
Pelullo", acrescentou Tucker.
Oliveira encaminhou proposta ao promotor, que a analisa. "Acho possível levantar dinheiro para fazer a revanche
aqui no país. Seria muito importante para a modalidade."
"Tenho medo do Aiken defender o título contra qualquer
outro, pois tenho certeza de
que vai perder o cinturão",
conclui o manager do baiano.
Mike Powers, manager de
Aiken, diz ter "várias ofertas".
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