DA REPORTAGEM LOCAL

Dispensado pela Jaguar após 11 GPs no ano passado, Antonio Pizzonia, 23, terá a partir do próximo final de semana a maior chance de reerguer a sua carreira de piloto.
O amazonense foi confirmado ontem pela Williams como substituto de Ralf Schumacher no GP da Alemanha, dia 25. Caso não cometa nenhum erro crasso, deve ser mantido até a volta do titular.
Será a primeira vez em 15 anos que o Brasil contará com dois representantes em equipes de ponta da F-1 -o outro é Rubens Barrichello, desde 2000 na Ferrari.
O Brasil não vive uma situação dessas desde 89, quando Nelson Piquet estava na Lotus e Ayrton Senna pilotava para a McLaren.
"Agora vou concentrar meus esforços para conseguir alguns pontos para a Williams", disse Pizzonia, ontem, após terminar pelo segundo dia consecutivo com o melhor tempo nos testes em Jerez de la Frontera (ESP).
Titular da Williams desde 99, Ralf fraturou duas vértebras no GP dos EUA e só deve voltar nas últimas corridas do ano. Na França e na Inglaterra, o "tampão" foi Marc Gené, que decepcionou.
Quase que simultaneamente à confirmação de Pizzonia, Max Mosley anunciou que voltou atrás na decisão de renunciar à presidência da FIA (entidade máxima do automobilismo). O inglês cumprirá o mandato até outubro de 2005 e espera, enfim, implementar um pacote de regras para aumentar a segurança da F-1.


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