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Brasil perde e joga tudo amanhã
Seleção de basquete cai diante da Grécia e tem de derrotar Alemanha para manter o sonho olímpico
Time masculino falha no rebote e no posicionamento da defesa e só equilibra jogo contra anfitriã de seletiva para Pequim no 1º quarto
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
A seleção masculina de basquete não ameaçou o atual vice-campeão mundial, a Grécia,
que venceu ontem por 89 a 69,
na decisão do primeiro posto
do Grupo A do Pré-Olímpico
Mundial. Agora, o Brasil terá
um percurso mais difícil no torneio de Atenas, que distribui as
três últimas vagas em Pequim.
O time brasileiro enfrenta
amanhã, pelas quartas-de-final, a Alemanha, que está invicta e terminou em primeiro lugar na chave B. Já os gregos pegam a Nova Zelândia. Quem
avançar vai às semifinais.
Os vencedores do novo mata-mata, no sábado, classificam-se
para a Olimpíada. Os perdedores se enfrentam no domingo
em busca da última vaga.
Ontem, o Brasil equilibrou
apenas no primeiro quarto, em
que conseguiu trocar bolas rápidas no ataque, pontuando. Na
defesa, porém, já apresentava
erros de posicionamento. As falhas ficaram mais claras no
quarto seguinte. O Brasil insistia em tiros de três pontos com
Marcelinho Machado, que não
acertava -o aproveitamento da
equipe no jogo foi de só 26%.
Se os gregos também desperdiçavam muitos arremessos,
conseguiam uma segunda tentativa, graças ao bom índice de
rebotes ofensivos (13 no total).
Não bastasse isso, a seleção
também perdeu um de seus
destaques. O armador Marcelinho Huertas acumulou quatro
faltas logo no segundo período
e acabou indo para o banco.
Fúlvio, seu substituto, não
coordenou o ataque brasileiro
com a mesma eficiência, e os
gregos deslancharam no marcador, terminando a primeira
etapa vencendo por 40 a 30.
No segundo tempo, ficou
mais evidente o desnível técnico. Do lago grego, nenhum jogador atuou por mais de 30 minutos. Papaloukas, seu astro,
foi preservado para o duelo das
quartas-de-final, ficando em
quadra só 22 minutos. Os 12
atletas participaram do jogo.
Já o Brasil não pôde contar
tanto com o banco. Quatro titulares jogaram por 32 minutos
ou mais: Marcelinho Machado,
Huertas, Alex e Tiago Splitter.
Duda e Marcus nem entraram.
Como havia anunciado na
véspera, o técnico Panyotis
Yannakis promoveu uma marcação forte desde a quadra brasileira, forçando os erros da seleção, que perdeu 16 bolas.
Com vantagem ampla, que
chegou a 23 pontos, a Grécia
apenas administrou o placar no
último quarto da partida.
BRASIL (69) - Marcelinho Huertas (14), Alex
(15), Marcelinho Machado (14), JP Batista (4),
Tiago Splitter (20); Murilo (2), Baby (0), Ricardo
(0), Jonathan (0), Fúlvio (0); GRÉCIA (89) - Diamantidis (6), Spanoulis (14), Vassilopoulos (7),
Fotsis (18), Tsartsaris (9); Bouroussis (10), Zisis (10), Printezis (6), Pelekanos (4), Schortisianitis (3), Papaloukas (2), Gliniadakis (0)
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