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País aposta agora em veteranos
DOS ENVIADOS A ATENAS
Quarta-feira, a partir das 4h30
da manhã, não tire o pijama. É só
acionar a TV. Na telinha vai estar
um mulato de 29 anos, 90 kg e 1,75
m. Trata-se de Carlos Honorato,
paulistano que diz estar na Grécia
para ganhar a medalha de ouro do
judô dos médios (até 90 kg). Solta
a frase sem papas na língua, como
que para mostrar que não blefa.
"Se já fui prata, não posso me
contentar com nada menos do
que o ouro. Do jeito que estou,
acho que vou ser campeão mesmo. Mas qualquer medalha que
vier será um grande resultado."
Embora não seja garantia de sucesso, a manifestação também
não é pura bravata. Tem respaldo
do site da Federação Internacional de Judô (www.fij.org) que o
põe como favorito da categoria.
Honorato faz sua estréia contra
Khaled Meddah, da Argélia. "Tenho filmes dos meus adversários,
mas busco mais é observar rivais
nas competições."
Após o bronze ganho por Leandro Guilheiro e do 9º lugar de Danielle Zangrando, o judô brasileiro agora abre espaço para os veteranos. Hoje lutam os meio-médios: Flávio Canto, 29 anos e sétimo em Atlanta-96, que estréia
contra o colombiano Mario Valles), e Vânia Ishii, 30 e sétima em
Sydney-2000, que começa contra
a belga Gella Vandecaveye.
Na quinta, os meio-pesados,
com Mário Sabino, e a última mulher brasileira no torneio, Edinanci Silva. O judô termina na sexta-feira, com o pesado Daniel Fernandes.
(EA E FSX)
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