DE SÃO PAULO

Manaus será uma das sedes da Copa de 2014.
Mas a cidade não tem hoje estádio disponível nem para a disputa da quarta divisão do Brasileiro, na qual o regulamento permite até estádios sem arquibancadas. Não existe capacidade mínima nas quatro fases iniciais.
Quem sofre com isso é o América, o único representante do Amazonas em uma das divisões do Nacional em 2010. Com o Vivaldão, palco de Manaus para a Copa, em obras e o estádio da Colina quase em ruínas, o clube tinha como última esperança o campo do Sesi para mandar seus jogos na Série D.
Mas os administradores do estádio preferiram reservar o local para jogos amadores.
Assim, o América foi obrigado a levar suas partidas para Rio Preto da Eva, município a 80 km de Manaus.
Distância que faz a já deficitária quarta divisão virar um saco sem fundos em termos de prejuízo para o modesto time amazonense, que penou até para arrumar R$ 5.000 do laudo exigido para a liberação da sua nova casa.
No primeiro jogo da equipe em casa na Série D, contra o Cristal-AP, a diretoria do América vendeu só 172 ingressos. A renda bruta de R$ 1.765 não pagou nem um quarto das despesas. Só o deslocamento do trio de arbitragem para a cidade do interior custou R$ 4.700.00 (PC)


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