São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 2011

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Corinthians volta a se modificar

SÉRIE A
Time, que tem sofrido para ficar na ponta, não se repetiu seguidamente no Nacional

Juca Varella/Folhapress
Tite comanda treino do líder Corinthians, que hoje visita o Atlético-MG

MARTÍN FERNANDEZ
DE SÃO PAULO

O Corinthians tenta conter o desperdício de pontos no Campeonato Brasileiro. O time, que só conquistou seis pontos nos últimos 18 que disputou, enfrenta o Atlético-MG às 21h50, em Ipatinga.
E Tite, de novo, terá de improvisar para armar a equipe. Em 17 rodadas do Nacional, não conseguiu repetir o time em dois jogos seguidos.
"Tirando o quarto goleiro, acho que usei todos os jogadores do elenco", comentou o treinador ontem, antes de embarcar para Minas Gerais.
O desfalque da vez é o lateral esquerdo Ramón, com lesão muscular na coxa esquerda. Ele era o reserva de Fábio Santos, que precisou operar a clavícula e só volta a jogar daqui a dois meses.
O técnico também vai mexer no ataque: Liedson, que jogou alguns minutos no empate contra o Ceará, volta a ser titular, na vaga que vinha sendo ocupada por Willian.
A saída de Liedson do time coincidiu com a brusca queda de aproveitamento do Corinthians no Brasileiro.
O último jogo do camisa 9 como titular foi a vitória por 2 a 0 contra o Botafogo, em São Januário. Ali o Corinthians chegou a 28 pontos em dez rodadas, um aproveitamento de expressivos 93,3%.
Dali para a frente, a equipe sofreu as primeiras derrotas (para Cruzeiro e Avaí), perdeu pontos importantes em casa (empatou com o Ceará) e viu sua condição de líder do torneio ser ameaçada pelo Flamengo, que tem o mesmo número de pontos (34) e uma vitória a menos.
"Só fizemos esse aproveitamento absurdo no começo, agora temos que aguentar a pressão", declarou Tite. "Nós criamos o monstro, agora somos cobrados por isso."
O goleiro Júlio César chegou a declarar que o Corinthians "só é líder por sorte".
Tite sabe do tamanho da pressão que sofre -até dentro do clube- para voltar a liderar o Nacional com a folga de algumas rodadas atrás.
A maior preocupação do treinador é evitar mais uma queda de ritmo no segundo tempo, como ocorreu nas duas últimas partidas. "Temos que segurar mais a bola no campo do adversário."
Questionado se era "obrigação" ganhar do Atlético hoje, Tite respondeu: "Obrigação era ter ganhado do Ceará em casa [no domingo]."


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