São Paulo, sexta-feira, 17 de setembro de 2010

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Estados Unidos unificam os títulos do basquete

Jamais uma seleção masculina havia sido campeã do sub-16 até o adulto

DANIEL BRITO
DE SÃO PAULO

A seleção de basquete masculina dos Estados Unidos unificou os títulos internacionais de 2009 para cá, desde o sub-16 ao adulto.
Os norte-americanos confirmaram a hegemonia no domingo passado. O último troféu que faltava foi conquistado no suntuoso ginásio Sinan Erdem, local da final do Mundial adulto, em Istambul, na Turquia.
A equipe do técnico Mike Krzyzewski bateu a Turquia na final por 81 a 64 e recuperou o ouro que havia 16 anos não era conquistado.
Nas categorias de base, o feito é inédito na história do basquete. Jamais uma seleção nacional venceu tudo.
"Realizamos um trabalho para mudar a mentalidade da nossa equipe nacional", disse Jerry Colangelo, diretor da USA Basketball, entidade que organiza a seleção.
"Tudo começou aprendendo a respeitar o basquete internacional e a cultura dos outros times. Assim, desenvolvemos um trabalho legítimo de time nacional, consolidamos a continuidade, personalidade e comprometimento com o planejamento", explicou ao site da entidade.
O primeiro troféu da série veio em junho de 2009, em Mendoza, na Argentina, com a primeira edição do Torneio das Américas para atletas até 16 anos. Os Estados Unidos fizeram mais de 100 pontos em todos os cinco jogos e, na final, bateram a Argentina por 101 a 87.
O Brasil terminou essa competição em quinto.
No mesmo ano, os norte- -americanos do sub-19 brilharam no Mundial na Nova Zelândia. Eles quebraram um tabu de 18 anos sem títulos na categoria ao baterem a Grécia na final por 88 a 80.
O mesmo time que conquistou o continental sub-16 faturou o Mundial sub-17 em Hamburgo, na Alemanha, disputado em julho de 2010.
Nessa competição, o ala-armador Bradley Beal foi eleito o MVP (jogador mais valioso da competição) e sua eficiência ofensiva o fez ser comparado ao armador Ray Allen, uma das estrelas do Boston Celtics, da NBA.
No Torneio das Américas sub-17 deste ano, no Texas, o Brasil foi vítima dos Estados Unidos na final. A equipe brasileira contava com o armador Raulzinho, que participou do Mundial adulto, e o pivô Lucas Bebê, de 2,11 m e jovem promessa nacional.
Uma cesta de três pontos a três segundos do final deu a vitória aos donos da casa por 81 a 78 e o sétimo troféu da categoria aos EUA em nove edições, desde 1990.
O adulto há muito não sabe o que é sair de quadra derrotado. Em cinco anos, venceu 35 das 36 apresentações-perdeu para Grécia na semifinal do Mundial-2006.
As três competições internacionais que disputou desde 2007 terminaram com o hino dos Estados Unidos: Pré-Olímpico de Las Vegas, em 2007, Pequim-2008, e este Mundial da Turquia.


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