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Estados Unidos unificam os títulos do basquete
Jamais uma seleção masculina havia sido campeã do sub-16 até o adulto
DANIEL BRITO
DE SÃO PAULO
A seleção de basquete
masculina dos Estados Unidos unificou os títulos internacionais de 2009 para cá,
desde o sub-16 ao adulto.
Os norte-americanos confirmaram a hegemonia no
domingo passado. O último
troféu que faltava foi conquistado no suntuoso ginásio Sinan Erdem, local da final do Mundial adulto, em Istambul, na Turquia.
A equipe do técnico Mike
Krzyzewski bateu a Turquia
na final por 81 a 64 e recuperou o ouro que havia 16 anos
não era conquistado.
Nas categorias de base, o
feito é inédito na história do
basquete. Jamais uma seleção nacional venceu tudo.
"Realizamos um trabalho
para mudar a mentalidade
da nossa equipe nacional",
disse Jerry Colangelo, diretor
da USA Basketball, entidade
que organiza a seleção.
"Tudo começou aprendendo a respeitar o basquete
internacional e a cultura dos
outros times. Assim, desenvolvemos um trabalho legítimo de time nacional, consolidamos a continuidade, personalidade e comprometimento com o planejamento",
explicou ao site da entidade.
O primeiro troféu da série
veio em junho de 2009, em
Mendoza, na Argentina, com
a primeira edição do Torneio
das Américas para atletas até
16 anos. Os Estados Unidos
fizeram mais de 100 pontos
em todos os cinco jogos e, na
final, bateram a Argentina
por 101 a 87.
O Brasil terminou essa
competição em quinto.
No mesmo ano, os norte-
-americanos do sub-19 brilharam no Mundial na Nova
Zelândia. Eles quebraram
um tabu de 18 anos sem títulos na categoria ao baterem a
Grécia na final por 88 a 80.
O mesmo time que conquistou o continental sub-16
faturou o Mundial sub-17 em
Hamburgo, na Alemanha,
disputado em julho de 2010.
Nessa competição, o ala-armador Bradley Beal foi
eleito o MVP (jogador mais
valioso da competição) e sua
eficiência ofensiva o fez ser
comparado ao armador Ray
Allen, uma das estrelas do
Boston Celtics, da NBA.
No Torneio das Américas
sub-17 deste ano, no Texas, o
Brasil foi vítima dos Estados
Unidos na final. A equipe
brasileira contava com o armador Raulzinho, que participou do Mundial adulto, e o
pivô Lucas Bebê, de 2,11 m e
jovem promessa nacional.
Uma cesta de três pontos a
três segundos do final deu a
vitória aos donos da casa por
81 a 78 e o sétimo troféu da
categoria aos EUA em nove
edições, desde 1990.
O adulto há muito não sabe o que é sair de quadra derrotado. Em cinco anos, venceu 35 das 36 apresentações-perdeu para Grécia na
semifinal do Mundial-2006.
As três competições internacionais que disputou desde 2007 terminaram com o
hino dos Estados Unidos:
Pré-Olímpico de Las Vegas,
em 2007, Pequim-2008, e este Mundial da Turquia.
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