São Paulo, sábado, 17 de setembro de 2011

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Após deixar UTI, torcedor acusa polícia

DE SÃO PAULO

O auxiliar de laboratório Roberto Vieira de Castro Filho, 21, que levou um tiro no glúteo no último dia 28 em Presidente Prudente (SP) antes de Palmeiras x Corinthians, deixou a UTI, mas continua internado e pode ter problemas para voltar a andar.
Anteontem, ele passou por cirurgia no fêmur. Segundo a mãe dele, Lúcia Helena Vieira de Castro, a bala estilhaçou o osso.
"Ainda não sabemos se ele vai precisar de pinos, placas ou até mesmo prótese. Ele pode ter de fazer fisioterapia por um ano", contou a dona de casa.
Ela disse que o pior já passou. "O estado de saúde melhorou muito, mas todo cuidado é pouco", contou.
Ele está internado no Hospital Regional de Presidente Prudente.
A dona de casa também contou que o filho prestou depoimento aos policiais, que estiveram no hospital.
"Ele disse no depoimento que o tiro partiu de um policial. Não sabe identificar, mas tem certeza de que [o disparo] foi da polícia."
O outro torcedor baleado no episódio, Lucas Alves Lezo, atingido na perna, também diz que a bala partiu de um policial.
As polícias Civil e Militar ainda investigam a confusão e a origem das balas de munição letal. (LR)



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