São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 2002

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TAL PAI

Bruno atua na mesma posição e jogará torneio em que o pai começou

Filho já "assusta" Bernardinho

DA REPORTAGEM LOCAL

As coincidências perseguiram o técnico Bernardinho no Mundial da Argentina. Exatos 20 anos depois, na mesma Argentina, novamente sentado no banco -era reserva de William em 82-, ele viu o Brasil chegar a uma final de Mundial. Mas, dessa vez, mudou o fim da história e conquistou o título.
Agora, novas coincidências voltam a assustá-lo, dessa vez com seu filho Bruno.
Ontem, no ginásio do Pinheiros, em São Paulo, Bernardinho assistiu ao último treino da seleção paulista, que viaja domingo para o Brasileiro infanto-juvenil, que será em Maceió.
Bruno, 16, é levantador, como o pai foi, e vai disputar seu primeiro Campeonato Brasileiro na mesma cidade em que o Bernardinho debutou na mesma competição, em 74.
"Ele também é um ano mais novo que o grupo, como eu era naquela época. Essas coincidências estão me assustando", brincou o treinador, que, enquanto dava entrevistas, não desgrudava o olho do jogo do filho.
"Só torço para que ele seja melhor do que fui", completou.
Segundo o técnico campeão mundial, Bruno, que mede 1,88 m, puxou o biótipo da mãe, a ex-jogadora Vera Mossa, deve crescer mais e tem talento.
No início do ano, Bernardinho, que costuma dar "toques" ao filho, mas nunca o forçou a praticar vôlei, ajudou Bruno a conseguir uniformes para seu time, em Campinas (SP).
Antes de começar a jogar a modalidade que consagrou seus pais, Bruno já entrara para a história do esporte do país. Em 98, tornou-se o primeiro brasileiro campeão pan-americano de badminton. (ML)


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