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TAL PAI
Bruno atua na mesma posição e jogará torneio em que o pai começou
Filho já "assusta" Bernardinho
DA REPORTAGEM LOCAL
As coincidências perseguiram
o técnico Bernardinho no Mundial da Argentina. Exatos 20
anos depois, na mesma Argentina, novamente sentado no banco -era reserva de William em
82-, ele viu o Brasil chegar a
uma final de Mundial. Mas, dessa vez, mudou o fim da história
e conquistou o título.
Agora, novas coincidências
voltam a assustá-lo, dessa vez
com seu filho Bruno.
Ontem, no ginásio do Pinheiros, em São Paulo, Bernardinho
assistiu ao último treino da seleção paulista, que viaja domingo
para o Brasileiro infanto-juvenil, que será em Maceió.
Bruno, 16, é levantador, como
o pai foi, e vai disputar seu primeiro Campeonato Brasileiro
na mesma cidade em que o Bernardinho debutou na mesma
competição, em 74.
"Ele também é um ano mais
novo que o grupo, como eu era
naquela época. Essas coincidências estão me assustando", brincou o treinador, que, enquanto
dava entrevistas, não desgrudava o olho do jogo do filho.
"Só torço para que ele seja melhor do que fui", completou.
Segundo o técnico campeão
mundial, Bruno, que mede 1,88
m, puxou o biótipo da mãe, a
ex-jogadora Vera Mossa, deve
crescer mais e tem talento.
No início do ano, Bernardinho, que costuma dar "toques"
ao filho, mas nunca o forçou a
praticar vôlei, ajudou Bruno a
conseguir uniformes para seu time, em Campinas (SP).
Antes de começar a jogar a
modalidade que consagrou seus
pais, Bruno já entrara para a história do esporte do país. Em 98,
tornou-se o primeiro brasileiro
campeão pan-americano de
badminton.
(ML)
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