São Paulo, domingo, 17 de outubro de 2004

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OS PERSONAGENS

Só tri aproxima ouro olímpico de fã de Oscar

DA REPORTAGEM LOCAL

Dezoito centímetros e 47 kg separam fisicamente o pisciano Shaquille O'Neal, 32, do virginiano Kobe Bryant, seis anos mais novo.
Suas funções em quadra também não os aproximam.
O'Neal, 2,16 m e 147 kg, é o mais dominante pivô a partir dos anos 90. Rolo compressor sob a tabela, foi eleito um dos 50 melhores atletas da história da NBA em 1996, ano em que foi campeão olímpico e em que Bryant estreou na liga.
O armador de 1,98 m e 100 kg, extremamente atlético e ágil, foi paulatinamente alçado a popstar -tornou-se aposta da NBA para manter em alta a popularidade conquistada mundo afora com as acrobacias e a genialidade de Michael Jordan.
Em comum, uma parceria de êxito nas quadras e a troca de farpas fora delas.
Ambos são considerados os responsáveis pelo tri do Los Angeles Lakers a partir de 2000 -o time não era campeão desde 1988. Em mata-matas, O'Neal e Bryant têm média de pontos por partida (27,2 e 22,6, respectivamente) superiores às registradas na carreira.
A "fome de bola" dos dois descambou para a ciumeira, em especial de Bryant, que em sua infância em solo italiano era fã do maior fominha que o basquete brasileiro conheceu: Oscar Schmidt.


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