São Paulo, segunda-feira, 17 de outubro de 2011

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NUMERADA NA TV

Record faz Galvão Bueno parecer um moço comedido

DE SÃO PAULO

Não são só os atletas que buscam no Pan um aperfeiçoamento antes de Londres-2012. A Record também. Com exclusividade na transmissão, a emissora está conseguindo fazer Galvão Bueno parecer um moço comedido.
Antes enciclopédico, Álvaro José faz as vezes de narrador e celebra cada virada nas piscinas como a conquista do tetra na Copa (saudade do Galvão... passou).
Logo mais alguém inventa um "Cala a boca, Álvaro".
O ufanismo ao falar de cada atleta brasileiro abunda. Reprises de eventos, como aconteceu ontem de manhã com a ginástica rítmica, são narradas como ao vivo (a comentarista fala da expectativa da nota), a primeira medalha (Yane Marques, no pentatlo) não ganhou nem um rodapé na tela, que transmitia um programa de auditório, e a expressão "Olimpíada das Américas" é mais ouvida do que "sai que é sua..." (saudade do Galvão... passou).
Mas o maior show, por ora, é nas piscinas mesmo, com Adriana Araújo entrevistando todos os brasileiros assim que deixam a piscina.
Na tentativa de criar uma intimidade, a moça solta frases como "Você me falou que ia se poupar e faz esse tempão?" ou "Também quero um abraço", quando vê duas atletas comemorando um tempo.
No entanto, o melhor foi o primeiro ouro de Thiago Pereira, anteontem: "Vem comemorar com a gente", falou antes de tascar um beijo no nadador ainda molhado. (SM)



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