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No Rio, time tem campanha de rebaixado
DA REPORTAGEM LOCAL
O Rio de Janeiro foi a grande
pedra no sapato do Palmeiras
neste Brasileiro.
O time jogou na cidade com
mais clubes no Brasileiro quatro vezes e só somou três pontos, na vitória contra o Vasco
em São Januário.
Perdeu por goleada para o
Flamengo e foi presa fácil para
o Fluminense (3 a 0) no Maracanã. No Engenhão, caiu diante
do Botafogo por 1 a 0.
O aproveitamento palmeirense de 25% no Rio fica abaixo
até da campanha do Ipatinga, o
lanterna do Brasileiro, que ganhou 32% dos pontos que disputou. Nos outros jogos que fez
como visitante na competição,
o Palmeiras foi bem melhor do
que em campos cariocas -38%
de aproveitamento.
Nos dias que antecederam o
jogo de ontem, membros da comissão técnica palmeirense,
como o preparador físico Antônio Mello, mostravam preocupação com um provável clima
quente durante o jogo, o que
acabou acontecendo, com os
termômetros no Maracanã superando os 30C.
E não faltaram lamentações
após a pífia performance na goleada diante do Flamengo.
"Já era difícil, ficou dificílimo
[ganhar o título]. O nosso esforço foi por água abaixo por algumas desatenções", disse o atacante Alex Mineiro, que marcou ontem seu 19º gol no Campeonato Brasileiro. Fez isso de
pênalti em tento que empatou
o jogo em 1 a 1, mas ainda assim
não comemorou.
No lado flamenguista, a goleada, que levou o time de volta
à zona de classificação da Libertadores e a cinco pontos do
líder São Paulo, deixou o time
em estado de pura euforia.
"Estamos na briga mais uma
vez. Se existe 1% de chance de
ser campeão, ainda é possível",
falou o goleiro Bruno.
O técnico Caio Júnior, que
tem sua continuidade no cargo
condicionada à conquista de
uma vaga na Libertadores, ficou em êxtase ao ouvir a torcida gritar o seu nome.
"Queria ser um pouco mais
respeitado. Recebo críticas que
não são justas. É só ver o trabalho que estamos fazendo", afirmou o treinador.
Herói do jogo, com três gols
-o último deles o mais belo do
jogo-, o meia Ibson, outro que
vinha recebendo críticas dos
torcedores, foi mais diplomático, ao reconhecer que em 2008
"viveu altos e baixos".
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