São Paulo, domingo, 18 de janeiro de 2004

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PAINEL FC

Só em 2005
Os paulistas verão a seleção brasileira no Estado apenas no ano que vem. Ricardo Teixeira (CBF) ofereceu a Marco Polo Del Nero um jogo das eliminatórias da Copa-2006, contra o Paraguai. O presidente da Federação Paulista topou.

Diminuir a pressão
A estratégia da CBF é deixar a seleção longe do eixo Rio-São Paulo até que a classificação para a Copa esteja próxima. Pelas contas da entidade, se tudo correr bem a seleção já estará perto da vaga na Alemanha quando pegar o Paraguai.

Onde joga?
Ficou a critério de Del Nero estipular onde o time enfrentará os paraguaios. Hoje, a tendência é que seja no interior.

Despedida à gaúcha
Se conseguir vaga em Atenas, a seleção sub-23 inaugurará um estádio para 18 mil pessoas em Bento Gonçalves (RS) antes de embarcar para a Grécia. A promessa foi feita pelo presidente da CBF a seu novo vice da região Sul, o gaúcho Emídio Perondi.

Bem, amigos
Em conversas reservadas, Teixeira tem reclamado muito da transmissão da Globo. Diz que os meninos da sub-23 não tiveram estrutura para agüentar a pressão depois que foram incensados por Galvão Bueno nos dois primeiros jogos no Chile.

Projeto de vida
Dizendo-se emocionado com a entrega da comenda que leva seu nome, João Havelange, 87, ainda quer realizar um sonho: "Só vou fechar os olhos em 2014, depois que o Brasil for sede mais uma vez da Copa do Mundo".

O que faltava
A seleção brasileira liderava a disputa pelo Troféu Fair Play do Pré-Olímpico até o jogo contra o Chile. Mas, depois da partida que mandou o país para a repescagem, a Venezuela, pior equipe da chave do Brasil, aparece como favorita ao prêmio.

Lobby carioca
Um dos políticos presentes à festa pelos 15 anos da gestão Teixeira, o prefeito Cesar Maia fez um pedido a Teixeira. Quer que o cartola faça lobby para levar para o Rio o Mundial de futsal de 2008. Acha que a atração favoreceria a candidatura da cidade aos Jogos-2012.

Quadrienal
A cúpula da Conmebol não oficializou ainda, mas é quase certo que, após a Copa América no Peru, o torneio será quadrienal, como pede a Fifa. A edição seguinte aconteceria apenas em 2008, na Venezuela.

Luto
A palavra Ricardinho não foi mencionada na reunião de Alberto Dualib e Roque Citadini com Gouvêa. Um corintiano brincou, dizendo que respeitava o período de luto do rival.

Acerto de contas
A cúpula são-paulina e empresários que financiaram a ida de Ricardinho para o Morumbi discutem uma forma de compensação pela saída do meia. Eles teriam participação na venda para o exterior. Com a rescisão, ficaram a ver navios.

Dois empregos
No meio do imbróglio da renovação de Lúcio com o Palmeiras, quem saiu no lucro foi o lateral. Em janeiro, ele receberá tanto do clube do Parque Antarctica, com quem assinou novo acordo, como do Ituano, com quem só rescindiu anteontem.

Fogo no eleitorado
Em campanha pela Prefeitura de São Paulo, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, provocou o time de maior torcida no Estado. Vai dar R$ 500 para cada atleta da Força Sindical se bater o Corinthians na Copa SP. Por meio de assessores, disse que, "já que os corintianos estão sem dinheiro para pagar bicho, ele paga".

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Eurico Miranda, presidente do Vasco, sobre o fato de não ter sido convidado pela CBF para a posse de Teixeira:
- Foi um alívio, pois não iria mesmo. Mas acho estranho que o líder do ranking da CBF seja esquecido por questões meramente pessoais.

CONTRA-ATAQUE

Do chuveiro ao gol

Mais graduado funcionário da CBF no Pré-Olímpico, o coordenador das seleções de base, Branco, quase sempre é chamado por jornalistas para falar sobre sua carreira de jogador.
O gol mais famoso do ex-lateral, marcado em cobrança de falta, na semifinal contra a Holanda, na vitoriosa campanha da Copa-94, sempre é comentado.
No Chile, ele também tem falado bastante da batalha perante a seleção chilena nas eliminatórias do Mundial de 90.
Dono de um pontente chute, Branco contou que sua melhor fase foi vivida no futebol português, quando defendeu a equipe do Porto e se tornou ídolo da torcida local, em meados da década de 90.
- Quando jogava lá em Portugal, a fase era tão boa que eu chutava do vestiário, e a bola entrava direto no gol.


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