São Paulo, domingo, 18 de janeiro de 2004 |
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REMO Marginal atrapalhou passagem para o Tietê
DA REPORTAGEM LOCAL A idéia de que o trecho urbano do rio Tietê não é navegável por causa da poluição é fals remo. De acordo com ex-atletas que viveram a mudança do local de treinos do rio para a raia da USP, a grande culpada pela extinção do esporte no Tietê é a marginal. "Quando comecei no remo, em 1945, o rio já sofria com a poluição", conta o ex-remador Vito Francisco Abbaterpaulo, 76. Antes da construção das vias expressas, os limites dos clubes eram as margens dos rios. As pistas afastaram da água os barracões que abrigavam os barcos juntos às margens. "Virou um problema atravessar a marginal com o barco nas costas até o rio. Houve até casos de acidentes com atletas", afirma Candido Leonelli, 56, que disputou a regata de despedida do rio, em 1971. Oficialmente, o local recebeu competições por 68 anos. O primeiro registro de uma regata é de uma reportagem de 1903. Hoje, a memória das remadas sob a ponte das Bandeiras será revitalizada. O Clube Espéria promove uma regata às 11h30. "Será ótimo para relembrar. Serei a única mulher de minha geração a participar", diz Elisa de Paula, 79. Texto Anterior: Basquete: Sucesso e títulos não evitaram a derrocada Próximo Texto: Vôlei: Grande SP e interior importaram atletas Índice |
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