São Paulo, domingo, 18 de janeiro de 2004

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Empresa fraudou balanço e teve de pedir concordata

DA REPORTAGEM LOCAL

Oitavo maior grupo industrial da Itália, a Parmalat anunciou um rombo em suas contas de 3,95 bilhões -cerca de R$ 15 bilhões- no mês passado.
A cúpula da empresa foi acusada de forjar um documento segundo o qual o dinheiro -os 3,95 bilhões- estaria disponível numa agência do Bank of America nas Ilhas Cayman. O banco, porém, disse que o depósito nunca existiu.
Além do depósito inexistente, a Parmalat havia informado em seu balanço a recompra de 2,9 bilhões em títulos. Só que promotores italianos disseram que a recompra nunca aconteceu e que o rombo no balanço poderia ser ainda maior -na ordem dos 7,5 bilhões.
Acusado de fraude contábil, Calisto Tanzi, o fundador do grupo, renunciou à presidência e foi indiciado pela Justiça, passando a responder processo criminal -acabou sendo preso em Milão.
Já a empresa, que aparentava ter mais liquidez do que realmente tinha, devido à maquiagem contábil, tornou-se insolvente e teve de pedir concordata. O governo italiano, então, resolveu nomear um interventor para tentar recuperar suas finanças e resgatá-la da situação em que se encontra. (JCA)


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