DA REPORTAGEM LOCAL

Nos oitos anos em que durou a parceria com o Palmeiras, a Parmalat calcula que movimentou cerca de US$ 150 milhões em compra e venda de jogadores para o clube paulista.
Entre 1992 e 2000, foram negociados jogadores como Edmundo, Rivaldo, Djalminha, César Sampaio, Cafu, Arce e Alex.
Além de auxiliar o clube do Parque Antarctica a adquirir reforços, a empresa dava-lhe uma ajuda mensal de aproximadamente R$ 800 mil -valores de hoje.
O consultor José Carlos Brunoro, que atuou como diretor da Parmalat nos primeiros seis anos da parceria, diz que, apesar dos problemas enfrentados hoje pela empresa, sua ação no esporte foi importante para os brasileiros.
Segundo ele, no período em que esteve na empresa, não houve irregularidades na co-gestão, que chegou a ser apontada pela Fifa como um dos dez "cases" mais bem-sucedidos de marketing do futebol nos anos 90.
O principal motivo foi a imagem vitoriosa que, segundo dados da própria Fifa, a empresa teria passado ao consumidor brasileiro. De acordo com a entidade, ele tinha imagem de respeito e admiração pela gestão da multinacional.
Já a Parmalat Brasil informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que não está sendo notificada sobre fraudes de balanços da empresa na Itália, inclusive do Parma, tendo conhecimento apenas pelo noticiário. O assunto, diz, é exclusivo da Parmalat Itália. (JCA)


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