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CICLISMO
Meta é 3 homens em Atenas
Brasil cria provas por mais vagas olímpicas
ADALBERTO LEISTER FILHO
ENVIADO ESPECIAL A CAMPINAS
A Confederação Brasileira de
Ciclismo montou uma estratégia
de guerra para assegurar mais vagas ao país nos Jogos de Atenas.
Para ficar entre os 30 melhores
países do ranking da UCI (União
Ciclística Internacional), a CBC
inchou o calendário e criou mais
três provas avalizadas pela federação internacional, concentrando-as no primeiro semestre.
Se chegar a tal posto, o Brasil
poderá enviar três competidores
para a prova de estrada na Grécia.
"Foi nossa estratégia. Se mandássemos a seleção à Europa, não
conquistaríamos os pontos que
precisamos. Aqui gastamos mais,
mas temos chance de atingir o objetivo", conta José Luiz Vasconcellos, vice-presidente da CBC.
Atualmente em 36º lugar no
ranking, com 306 pontos, o Brasil
busca superar Argentina (328),
Moldova (393), Croácia (468),
Venezuela (492), Canadá (515) e
Nova Zelândia (520). O prazo para que isso aconteça é 30 de abril.
O Brasil criou, em 2004, a Volta
do Paraná e a Volta de São Paulo,
cuja última etapa parte de Campinas hoje. Além disso, também
promoveu a Volta do Rio Grande
do Sul à categoria internacional.
Somadas à Copa América e à
Volta do Rio serão 1.091 pontos
em disputa no Brasil até o fim do
prazo. Apenas os dez primeiros
brasileiros no ranking internacional somam pontos para o país.
Na América, o Brasil conta com
cinco eventos da UCI até abril, os
EUA terão dois, e Venezuela, Cuba e Argentina, um cada um.
Por enquanto, a única vaga do
país foi conquistada por Murilo
Fischer, campeão do Mundial B
de Eigle (Suíça), em junho.
As mulheres terão tarefa mais
complicada. Disputarão provas
na Europa a partir de fevereiro.
Até agora, só há uma vaga para
o país, obtida por Clemilda da Silva, também no Mundial B de Eigle. As brasileiras precisam subir
de 28º para 25º na UCI e ter direito a duas vagas olímpicas.
O repórter Adalberto Leister Filho
viaja a convite da CBC
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