São Paulo, quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

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Palmeiras dá vexame, e Muricy fica ameaçado

DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras do técnico Muricy Ramalho está abaixo da mediocridade no Paulista-10.
E isso não só por, pela primeira vez na competição, ficar abaixo dos 50% de aproveitamento e ocupar a oitava posição (pode ser ultrapassado hoje pelo Barueri e cair para nono), distante quatro pontos da zona de classificação às semifinais.
Mas pelo futebol que joga, especialmente o mostrado ontem no seu estádio, o Parque Antarctica, na derrota por 4 a 1 para o São Caetano. Contra um rival que vinha de revés, em casa, para o modesto Rio Branco, o Palmeiras tomou um baile.
Após o jogo, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo admitiu que pode mudar o comando do time. "Vamos ter que sentar e pensar, alguma decisão precisa ser tomada", declarou o cartola à rádio Eldorado/ESPN. "Foi a pior partida do Palmeiras nos últimos tempos", acrescentou.
Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico disse que não teme ser demitido. "Eu só tenho medo de morrer", respondeu, rispidamente, quando questionado sobre o assunto. "Tenho contrato até o fim do ano e não sou de abandonar meus times."
A defesa, teoricamente a especialidade de Muricy, estava mal posicionada em todos os gols do rival. O meio-campo, com três volantes de origem, não conseguia municiar o ataque, que tinha Diego Souza sumido e Robert como nulidade.
Geralmente, em momentos de baixa, quem leva a culpa é o treinador. Porém a pequena torcida que foi ao estádio (pouco mais de 3.000 pagantes) não julgou Muricy o principal vilão da situação. Com exceção das numeradas, os fãs palmeirenses foram até condescendentes com o técnico. Domingo, o Palmeiras recebe o São Paulo. (PC)


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