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VÔLEI
Equipe lidera em 2 a 0 a série decisiva e enfrenta o Rexona em Curitiba
Uniban tenta conquistar hoje
título inédito na Superliga
da Reportagem Local
A Uniban, de São Bernardo, pode
alcançar hoje seu inédito título na
Superliga feminina de vôlei.
Em vantagem de 2 a 0, na série
melhor de cinco, enfrenta o atual
campeão Rexona, hoje, às 14h, no
ginásio do Tarumã, em Curitiba.
Na última partida, na quinta-feira,
o time paulista venceu por 3 a 2.
Pela segunda vez, a Uniban chega
a uma final: em 96/97, ano em que
estreava na competição, foi batida
pelo Leites Nestlé.
Com a equipe de maior média de
idade da competição (27,6 anos,
contra 24 anos das paranaenses),
venceu o primeiro turno -o que
lhe deu direito de ingressar direto
nas semifinais, quando bateu a
UnG, de Ana Moser, por 3 jogos a
0. No total, obteve 23 vitórias e 5
derrotas no torneio.
Dirigido por Bernardinho, técnico da seleção brasileira, o Rexona
perdeu apenas um jogo na primeira fase -justamente para a Uniban, o que lhe custou o turno. Vencedor da etapa seguinte, também
garantiu a vaga nas semifinais, eliminando o Leites Nestlé em 3 a 1.
Ao todo, 24 vitórias e 4 derrotas.
Além de contar com a experiência de Virna, Fofão e Janina, da seleção, mais Ida, bronze em Atlanta-96, o técnico William Carvalho
atribui a performance do time nas
duas finais à aplicação tática.
""A obediência delas tem sido
fundamental. Conseguimos transpor para o jogo tudo o que fazemos
nos treinos e na sessões com os vídeos dos confrontos anteriores",
diz o técnico.
Contrariado com a comemoração do time adversário no segundo
jogo, o rival Bernardinho retrucou
afirmando que ""a guerra ainda não
acabou". Até aquele momento, o
Rexona não havia perdido em seu
ginásio na temporada.
""Está tudo certo, as jogadoras estão bem e sabem que precisamos
vencer", disse Bernardinho. ""Tenho confiança em meu time."
A sua disposição estarão a levantadora Fernanda Venturini, a líbero Sandra e Érika, suas companheiras da seleção quarta colocada
no Mundial do Japão, em 98.
Se voltarem a atuar como nas
duas finais, será visto hoje um duelo entre o bloqueio pesado de Janina e Taty, ambas com 1,96 m, da
Uniban, contra o vigor físico de
Érika, 1,80 m, e Elisângela, 1,84 m
-na quinta, foram autoras, respectivamente, de 22 e 23 pontos.
No time paulista, Virna novamente deve responder pelas principais jogadas de ataque -marcou
19 pontos na quinta-feira. Somados os dois jogos, a atacante aparece com 34 pontos, seguida por Elisângela, do Rexona, com 32.
Determinantes também poderão
ser os erros: na última partida, a
Uniban cedeu 33 pontos. As paranaenses retribuíram com 25.
""Em alguns momentos, a equipe
errou muito. Isso tem que ser corrigido", admitiu William.
Ele ainda tem que lidar com os
problemas físicos da meio-de-rede
Ida, 34, que ressente de um inchaço no joelho direito. ""Não é nada
tão grave. Ela vai poder jogar normalmente", disse o técnico.
Em caso de vitória do Rexona, a
quarta partida ocorrerá na quinta-feira, com mando de jogo do time
paulista. A CBV (Confederação
Brasileira de Vôlei) ainda não determinou o local.
O ginásio do Baetão, em São Bernardo (SP), que abrigou o primeiro confronto, foi vetado por não
poder abrigar mais do que 1.500
torcedores. Uma quinta partida
ocorreria novamente em Curitiba,
no próximo domingo.
Nesse caso, a melhor campanha
na temporada regular favorece à
equipe paranaense.
NA TV - Rexona x Uniban, ao
vivo, às 14h, na Bandeirantes
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