São Paulo, terça-feira, 18 de maio de 2004

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OUTRO LADO

Organizadores dizem confiar em voluntário grego

DA REPORTAGEM LOCAL

Representante do COI no comitê de coordenação dos Jogos de 2004, Denis Oswald reconhece que a presença dos voluntários estrangeiros é importante, mas diz que, mesmo se não puderem ir à Grécia, o controle de doping será bem feito.
"O laboratório de Atenas é um dos melhores do mundo. Está instalado no primeiro prédio [olímpico] a ficar pronto e sua direção fez treinamento exaustivo do pessoal local para que não ocorram problemas durante o evento", afirmou, por intermédio de sua assessoria.
Oswald disse que confia na "competência dos gregos". "Os europeus, quando se trata de doping, não desgrudam um minuto do atleta, fazem de tudo para que não enganem o controle. Em Atenas não será diferente."
De Rose concorda com ele e diz que, de fato, existe uma diferença entre a postura dos europeus e a dos sul-americanos. "O escolta europeu fica o tempo todo grudado no atleta [que vai para o exame]. O sul-americano não faz marcação homem a homem, mas não o perde de vista de jeito nenhum. São diferenças de estilo, mas o resultado final é o mesmo se o sujeito tem experiência."
A direção do Athoc diz que os voluntários atenienses, que por morarem na cidade não têm de pagar hospedagem, começaram o treinamento em outubro do ano passado e estão bem preparados para o evento.
O maior problema, segundo a organização, é criar um teste confiável para o hormônio de crescimento humano, que tem efeito anabólico. Se não conseguir, as amostras olímpicas serão guardadas para ser examinadas após os Jogos. (JCA)


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