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OUTRO LADO
Organizadores dizem confiar em voluntário grego
DA REPORTAGEM LOCAL
Representante do COI no
comitê de coordenação dos
Jogos de 2004, Denis Oswald
reconhece que a presença
dos voluntários estrangeiros
é importante, mas diz que,
mesmo se não puderem ir à
Grécia, o controle de doping
será bem feito.
"O laboratório de Atenas é
um dos melhores do mundo. Está instalado no primeiro prédio [olímpico] a ficar
pronto e sua direção fez treinamento exaustivo do pessoal local para que não ocorram problemas durante o
evento", afirmou, por intermédio de sua assessoria.
Oswald disse que confia na
"competência dos gregos".
"Os europeus, quando se
trata de doping, não desgrudam um minuto do atleta,
fazem de tudo para que não
enganem o controle. Em
Atenas não será diferente."
De Rose concorda com ele
e diz que, de fato, existe uma
diferença entre a postura dos
europeus e a dos sul-americanos. "O escolta europeu fica o tempo todo grudado no
atleta [que vai para o exame]. O sul-americano não
faz marcação homem a homem, mas não o perde de
vista de jeito nenhum. São
diferenças de estilo, mas o
resultado final é o mesmo se
o sujeito tem experiência."
A direção do Athoc diz
que os voluntários atenienses, que por morarem na cidade não têm de pagar hospedagem, começaram o
treinamento em outubro do
ano passado e estão bem
preparados para o evento.
O maior problema, segundo a organização, é criar um
teste confiável para o hormônio de crescimento humano, que tem efeito anabólico. Se não conseguir, as
amostras olímpicas serão
guardadas para ser examinadas após os Jogos.
(JCA)
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