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São Paulo, quarta-feira, 18 de junho de 2003

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Clube mantém força política e posterga partida

DA REDAÇÃO

O Santos comprovou mais uma vez estar com grande força política. O clube conseguiu adiar a partida que faria no final de semana pelo Brasileiro.
Confiante na classificação para a final da Libertadores, talvez contra o América de Cali, a diretoria santista cogita passar uma semana na Colômbia.
Isso mesmo correndo o risco de não estar na decisão e de o primeiro jogo da final ser em Buenos Aires, pois o Boca Juniors já fez 2 a 0 no América.
Independentemente do resultado de hoje, o Santos só voltaria ao Brasil no sábado, véspera do jogo com o Atlético-PR. A diretoria então solicitou à CBF o adiamento do jogo no Paraná, alegando que é preciso dar prioridade à Libertadores.
Marcelo Teixeira, presidente do Santos, é um dos dirigentes mais afinados com a CBF -foi um dos que apoiaram movimento para parar o Brasileiro.
Na Libertadores, o Santos também está bem respaldado politicamente. Teixeira se aproximou de Nicolás Leoz, presidente da Conmebol -o paraguaio foi condecorado como "peixeiro emérito" e ganhou homenagens da prefeitura e de universidade de Santos.
O técnico e os dirigentes do Independiente já falaram de suposto favorecimento ao Santos -usou a Vila Belmiro nas semifinais mesmo sem que ela comporte 30 mil pessoas.
"Se o Santos jogasse contra um time argentino, isso não iria ocorrer" disse Víctor Luna, técnico do Independiente.
Javier Velázquez, presidente do time, reclamou do tratamento que a delegação de seu time recebeu no Brasil, mas disse que o Santos seria bem tratado no jogo de volta.
O técnico santista, Leão, afirmou estar preparado para tudo. "Depois de muitos anos, estamos perto de uma final da Libertadores. Temos que conquistar a vaga de qualquer maneira", disse o treinador. (RBU)


Com agências internacionais


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