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Clube mantém
força política e
posterga partida
DA REDAÇÃO
O Santos comprovou mais
uma vez estar com grande força política. O clube conseguiu
adiar a partida que faria no final de semana pelo Brasileiro.
Confiante na classificação para a final da Libertadores, talvez contra o América de Cali, a
diretoria santista cogita passar
uma semana na Colômbia.
Isso mesmo correndo o risco
de não estar na decisão e de o
primeiro jogo da final ser em
Buenos Aires, pois o Boca Juniors já fez 2 a 0 no América.
Independentemente do resultado de hoje, o Santos só
voltaria ao Brasil no sábado,
véspera do jogo com o Atlético-PR. A diretoria então solicitou
à CBF o adiamento do jogo no
Paraná, alegando que é preciso
dar prioridade à Libertadores.
Marcelo Teixeira, presidente
do Santos, é um dos dirigentes
mais afinados com a CBF -foi
um dos que apoiaram movimento para parar o Brasileiro.
Na Libertadores, o Santos
também está bem respaldado
politicamente. Teixeira se
aproximou de Nicolás Leoz,
presidente da Conmebol -o
paraguaio foi condecorado como "peixeiro emérito" e ganhou homenagens da prefeitura e de universidade de Santos.
O técnico e os dirigentes do
Independiente já falaram de
suposto favorecimento ao Santos -usou a Vila Belmiro nas
semifinais mesmo sem que ela
comporte 30 mil pessoas.
"Se o Santos jogasse contra
um time argentino, isso não
iria ocorrer" disse Víctor Luna,
técnico do Independiente.
Javier Velázquez, presidente
do time, reclamou do tratamento que a delegação de seu
time recebeu no Brasil, mas
disse que o Santos seria bem
tratado no jogo de volta.
O técnico santista, Leão, afirmou estar preparado para tudo. "Depois de muitos anos, estamos perto de uma final da Libertadores. Temos que conquistar a vaga de qualquer maneira", disse o treinador.
(RBU)
Com agências internacionais
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