São Paulo, domingo, 18 de junho de 2006

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PAINEL FC NA COPA

Ronaldo reclama de ser único alvo

Ronaldo reclama a amigos da falta de alguém na seleção com quem dividir a atenção da mídia. Sobretudo as cobranças. Queixa-se de que toda a pressão fica sobre ele. Sente-se o primeiro a ser cobrado quando o time vai mal. Gostaria que alguns de seus companheiros falassem grosso nas entrevistas em momentos críticos para tirá-lo um pouco dos holofotes. Porém aposta que dificilmente isso ocorrerá até o final da participação da seleção nesta Copa.

Espelho
O estafe de Ronaldo não gostou de trecho da nota de condolência a Bussunda feita pela CBF. O texto diz que o humorista imitava o atacante "à perfeição" quando fazia o personagem "Ronalducho", uma sátira aos problemas de peso do jogador.

Mocinho
O mesmo grupo compara a vida de Ronaldo a um "roteiro de Hollywood". A expressão é usada nas conversas com parentes do atacante para dizer que ele ainda terá final feliz nesta Copa.

Vice-líder
O capitão Cafu não pode reclamar da falta de alguém para dividir com ele a responsabilidade de liderar a equipe. Emerson o ajudou a orientar os demais jogadores em meio às polêmicas sobre Ronaldo. Principalmente com dicas sobre o que falar à imprensa.

Lobo mau?
Acontece na terça, no Rio, audiência na Justiça referente à ação movida pelo flamenguista Walter Oaquim Filho contra o goleiro Júlio César. Uma multa é cobrada por quebra de contrato entre ambos -o goleiro passou a ser agenciado pelo filho de Zagallo.

Porta aberta
O ex-agente do goleiro crê que Júlio César preferiu contratar o filho do coordenador técnico da seleção por acreditar ser uma forma de ficar mais perto de uma vaga no time nacional.

Mão no bolso
Cartolas das federações brindadas pela CBF com pacotes para a Copa têm uma despesa inesperada com alimentação. Nessas viagens, costumam ser convidados para jantar por Ricardo Teixeira, mas desta vez o dirigente dá atenção quase exclusiva à Fifa.

Tampão
As rodas de pagode no ônibus da seleção brasileira soam como tortura para pelo menos dois passageiros: o goleiro Rogério e Marco Polo Del Nero, chefe da delegação. Ambos não têm simpatia pelo gênero musical.


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