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Brasil é quem menos utiliza os suplentes
DOS ENVIADOS A MUNIQUE
O técnico Carlos Alberto Parreira não cansa de dizer que o
seu banco de reservas é tão
bom quando os seus titulares,
mas nenhuma das 32 seleções
da Copa utilizou tão pouco o
banco como o Brasil.
Contra a Croácia, Robinho
foi o único jogador reserva a entrar. As outras 31 seleções, só na
rodada de abertura das chaves,
fizeram duas ou três substituições, sendo que essa última foi
a opção majoritária.
Ainda na Suíça, Parreira se
recusou a rotular alguns jogadores, como Cicinho, Juninho e
Robinho, como suplentes.
Muitos dos jogadores, como
os zagueiros Luisão e Cris e o
lateral Gilberto, parecem acomodados com a reserva.
São raros os que mostram
disposição para brigar pela posição. Juninho é um deles, mas
nem seu bom desempenho nos
treinos e nos amistosos preparatórios fizeram ele ter uma
chance contra a Croácia.
Reservas que entraram nos
jogos decidiram. Foi o caso da
própria Austrália -Cahill entrou aos 8min do segundo tempo e marcou dois gols na vitória
da sua seleção sobre o Japão
por 3 a 1.0
(EAR, PC, RP E SR)
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