Negócio de ocasião

O Corinthians pegou dinheiro na CBF a taxas maiores do que paga a bancos. O balanço de 2006 mostra que os corintianos têm de pagar à confederação 1% ao mês de juros mais CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro). Aos bancos, o time dá 1,20% ao mês. Como o CDI variou entre 0,98% e 1,4% em 2006, o empréstimo da confederação sai mais caro. A dívida com a CBF é de R$ 1,5 milhão. Segundo o Banco Central, a CBF pode emprestar aos clubes, desde que não arrecade dinheiro especialmente com essa finalidade.

Confusão. A diretoria corintiana nega preferir pagar juros maiores à CBF. A explicação é confusa. Diz que recebeu R$ 1,5 milhão da entidade ao cobrar salários de atletas que serviram a seleção em diferentes épocas. Depois soube que a CBF encarava a verba como empréstimo. Ainda espera não precisar pagá-la.

Imune. Carpegiani saiu de seu segundo empate seguido em casa no Brasileiro ileso. Cartola corintiano disse, depois do jogo contra o Paraná, que o técnico no mínimo sabe tanto de tática quanto Vanderlei Luxemburgo.

Saudosismo. Corrente no Conselho Deliberativo são-paulino defende a saída de Muricy Ramalho e a chegada de Zetti, ex-goleiro do clube.

Passa e não devolve. O relatório do opositor Piraci Oliveira sobre dívidas do Palmeiras é tratado por diretores do clube como fora da realidade. Porém a maioria prefere se esquivar de comentá-lo. Indica outro colega para a tarefa. E há quem desligue o telefone ao ouvir sobre o tema.

Turista. De férias em Nova York, Ronaldo planeja passar alguns dias no Rio e ir a algumas das competições do Pan antes de voltar para Milão.

Ciúmes. Gerou irritação na cúpula do Clube dos 13 o São Paulo ter sido o único clube recebido pelo presidente Lula na sexta, na assinatura das garantias governamentais à Fifa. Como quase todos são concorrentes por um lugar na Copa de 2014, a atitude foi vista como privilégio ao Morumbi.

Piloto de boeing. O opositor santista Celso Leite usa o anúncio de Marcelo Teixeira de que o Santos vai priorizar os garotos para defender a demissão de Vanderlei Luxemburgo. Sustenta que é incoerente manter uma comissão técnica cara se não há dinheiro para reforços.

Fogo de palha. Deputados federais da oposição desdenham do revezamento da tocha do Pan. Avaliam que o evento não pegou. O que aumenta a cobrança que farão após os Jogos sobre os gastos federais com a operação.

Figurinhas. O vereador Eliomar Coelho (PSOL), responsável pelo pedido da CPI do Pan, no Rio, está ansioso para que seja criada também uma comissão na Câmara Federal. Reclama de dificuldade para obter documentos relacionados a gastos governamentais. E acredita que poderá trocar dados com os deputados federais.

Dividida

"O que o Jorge Kalil fala é tão ouvido que ele é vice de marketing e não sabe do que acontece na sua área. Quem manda é a neta do Dualib"