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Roteiro da CBF influi no cansaço do time
DOS ENVIADOS A PRETÓRIA
A seleção atribui parte do seu
desgaste físico ao roteiro de
viagens montado pela CBF
mais por interesses políticos e
comerciais do que pensando na
saúde dos jogadores.
Atletas e médicos apontaram
as diferenças de clima e umidade de Recife, onde o time pegou
o Paraguai na semana passada,
com os da África do Sul, além
das mais de 12 horas de voo entre a capital pernambucana e
Bloemfontein, a primeira parada na Copa das Confederações.
Nas eliminatórias, ao contrário da maioria das seleções sul-americanas, o Brasil pode escolher uma cidade a cada mando.
Mas a CBF ignora fatores como
proximidade e clima para escolher onde a seleção vai jogar.
Após enfrentar o Uruguai no
último dia 6, em Montevidéu,
por exemplo, a opção menos
desgastante seria enfrentar o
Paraguai em Porto Alegre, a
uma hora de voo da capital uruguaia e com clima parecido. A
CBF, porém, levou a equipe para Recife, com uma temperatura média quase 15C superior
às registradas atualmente em
Montevidéu e na África do Sul.
A opção por Recife acrescentou quase dez horas de voo no
roteiro do time apenas nas últimas duas semanas.
(EAR E PC)
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