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Belluzzo já pede critério técnico para definir arena
Cartola diz que relação com opositores da CBF não prejudica o Palmeiras
EDUARDO OHATA
MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO
À frente do projeto da nova
arena do Palmeiras, que virou candidata a receber jogos
da Copa de 2014, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo pede que critérios técnicos definam qual estádio paulista receberá partidas do Mundial.
O Morumbi, segundo o
presidente da CBF, Ricardo
Teixeira, foi excluído da Copa de 2014 com base em critérios estritamente técnicos.
Entretanto, além de o
mandatário são-paulino, Juvenal Juvêncio, ser desafeto
histórico de Teixeira, piorou
o relacionamento entre eles o
fato de o são-paulino ter votado contra Kléber Leite, candidato apoiado por Teixeira à
presidência do Clube dos 13.
Se por um lado pode colher frutos pela exclusão do
Morumbi da Copa, Belluzzo
está agora em posição similar à ocupada por Juvenal.
Na eleição do Clube dos 13,
depois de "namorar" com
Teixeira, Belluzzo votou em
Fábio Koff, que era o opositor
do candidato de Teixeira.
Nesta semana, o Palmeiras
fechou com um concorrente
de parceira da CBF, a Record
Entretenimento. A confederação trabalha com a Globo.
"Não acho que o presidente da CBF se guie por esse critério", argumentou Belluzzo,
ao ser questionado pela Folha se teme receber igual tratamento ao de Juvenal. ""Não
faria uma coisa dessas. Não é
do feitio dele. Imagino eu."
"Votar contra um candidato apoiado por um ou por
outro é normal. No caso do
C13, achei Koff a melhor opção. Não vejo no Ricardo alguém capaz disso. O estádio
do Palmeiras está preparado
para ser escolhido", falou.
Quem ontem se esquivou
do assunto Copa-2014 foi o
corintiano Andres Sanchez.
Disse que é "difícil" acerto
com Pirituba, já que, sendo
um estádio com participação
da prefeitura, o clube continuaria sem arena própria.
Apontado pela CBF, Andres está na África do Sul como chefe de delegação. O
bom trânsito com Teixeira
poderia colocar o Corinthians na rota da Copa-14.
"Quando sou prejudicado, reajo com energia", disse
Belluzzo. Num segundo momento, ele foi mais político.
"Essa [ida de Andres à Copa] é só uma homenagem a
um grande clube. A escolha
[de quem receberá jogos na
Copa] tem de ser técnica."
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