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Palmeiras apresenta André, algoz do time em 2002 e cigano aos 25
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
André chegou ao Palmeiras cercado de famas: boêmio, mau cabeceador e, a mais irônica, carrasco do próprio Palmeiras. Mas o
atacante de 25 anos já pode ostentar outra: a de cigano.
Ontem, ele atingiu a marca de
oito times em apenas seis anos de
carreira, ou pouco mais de oito
meses em cada um. Começou no
Atlético-MG, em 98, e já passou
por Uberlândia, Anápolis, Benfica, Marítimo (ambos de Portugal), Vitória e Internacional.
Sua saída da equipe gaúcha foi
cercada de rumores sobre uma
suposta vida noturna agitada, rechaçados pelo atacante. "Tenho
um filho de três meses; logo, tenho mais o que fazer à noite."
O jogador não quis falar sobre o
real motivo de sua saída do Internacional, mas seu procurador,
Ivan Noé, o Neco, disse que tudo
seria fruto de uma dívida de R$
120 mil do clube com o atacante.
Quanto à reação de Jair Picerni,
que preferia um cabeceador e afirmou que o jogador não estava em
sua lista, André disse que terá que
se adaptar ao esquema do técnico
para mostrar o seu valor.
A fama de carrasco é de 2002,
quando fez o gol que decretou a
derrota por 4 a 3 para o Vitória,
em Salvador, e o rebaixamento do
Palmeiras. Agora, ele quer reparar
o "estrago" que cometeu. "Deus
me colocou aqui para ajudar a levar o Palmeiras de volta à primeira divisão."
Inativo há 50 dias, André não
jogará contra o Londrina amanhã, às 16h, no Parque Antarctica.
"Vou precisar de pelo menos uma
semana", afirmou. O Palmeiras
tem 23 pontos e é o vice-líder.
Ontem o clube enviou ofício à
Fifa para reter os documentos do
lateral-direito Alessandro, que
acertou com o Dinamo de Kiev
(Ucrânia). A diretoria palmeirense quer receber uma multa por
abandono para liberar o jogador.
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