DOS ENVIADOS AO RIO

Laís Souza, 18, dividiu com Daiane dos Santos, 24, as maiores atenções do técnico Oleg Ostapenko durante os treinos do time feminino de ginástica para o Pan. As preocupações do ucraniano eram os tornozelos da gaúcha, que acabou cortada, e a performance da paulista, que se recuperava de fratura por estresse na tíbia esquerda.
Ontem foi a redenção de Laís, que foi ao pódio no salto e nas barras assimétricas, com duas medalhas de bronze. "Acho que, pelo pouco que vinha treinando, foi ótimo", resumiu a atleta, antes de confessar que não esperava tal performance.
"Saio satisfeita com meu resultado. A gente se esforça muito e sair com três medalhas do Pan não é fácil", disse ela, também vice-campeã por equipes com a seleção.
Laís nem sequer competiu anteontem, no individual geral, para o qual estava qualificada, para se poupar. "Valeu a pena", disse sobre a decisão.
"Conseguiria competir, mas todos os técnicos sabem o que têm que fazer. Foi uma decisão conjunta", completou a ginasta, que alega ainda não ter a melhor resistência muscular para realizar todos os movimentos em sua plenitude.
Outra que viveu uma recuperação foi Daniele Hypólito, na trave. Na prova de equipes e classificatória, ela caíra no aparelho e depois dissera ter ficado aborrecida, porque "a trave é o meu aparelho". Ontem, a irmã do bicampeão contribuiu com a cota de medalhas da família e acabou em terceiro lugar no aparelho, uma posição à frente de Jade Barbosa. (LF E RM)


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