DA REPORTAGEM LOCAL

Robert Scheidt e Bruno Prada, velejadores da classe star, usarão uma estratégia pouco ousada durante os Jogos de Pequim. Mesmo com condições de ventos consideradas ruins para a prática da vela em Qingdao, sede olímpica da modalidade, a dupla apostará em um barco que se adapte a várias situações.
A velocidade média dos ventos em Qingdao varia de seis a oito nós. A mínima ideal é de dez nós.
"Não é um barco especial para vento fraco. A única diferença é que ele tem um leme que foi otimizado para esse tipo de situação", diz Scheidt, bicampeão olímpico.
"Pode ter vento forte, e nós não queremos ser surpreendidos. Para ser campeão olímpico, o mais justo seria ter todas as condições de vento para ter suas habilidades testadas", acrescenta ele, que triunfou no evento-teste realizado na China em 2007.
A dupla, entretanto, faz mistério quanto a um equipamento surpresa que pode facilitar a navegação em águas calmas.
"É um equipamento simples, mas não contei nem para o meu pai o que é", brinca Prada.


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