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Recursos aumentam quase 150%, e Brasil obtém melhor campanha
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil realizou sua melhor
campanha na história da Paraolímpiada embalado por um
volume inédito de recursos.
Além do primeiro ciclo paraolímpico completo com verbas da Lei Piva, o Comitê Paraolímpico Brasileiro contou
com o patrocínio da Caixa Econômica Federal para se preparar para Pequim-2008.
Com recorde de atletas (188
contra 89 de Atenas-04), o Brasil terminou os Jogos chineses
em nono lugar no quadro de
medalhas, com 47 pódios (16
ouros, 14 pratas e 17 bronzes).
Em relação a Atenas-2004,
até então a melhor participação
brasileira na competição, houve uma melhora na quantidade
de ouros (16 contra 14) e de medalhas (47 contra 33).
A distribuição de pódios também foi mais pulverizada. Em
Atenas, o Brasil conquistou
suas medalhas em cinco modalidades: atletismo, futebol de 5,
futebol de 7, judô e natação.
Em Pequim, o país subiu ao
pódio em natação, atletismo,
judô, bocha, hipismo, remo, tênis de mesa e futebol de 5.
"Nossa previsão era terminar
entre os dez melhores", afirmou o gerente de marketing esportivo da Caixa, André Lopes.
"Ao ficarmos em nono, na frente da Espanha, conseguimos
um resultado histórico."
Para 2004, o CPB contou
com cerca de R$ 22 milhões de
repasse da Lei Piva mais R$ 1
milhão da Caixa, cujo contrato
teve início naquele ano.
O volume investido para a
Paraolimpíada de Pequim subiu para cerca de R$ 57 milhões
(R$ 44,8 milhões da Lei Piva e
R$ 12 milhões do patrocínio)
até junho do ano passado. Com
esse dinheiro, foi montado um
programa de alto rendimento,
com 16 atletas e três guias.
Mesmo com o aumento de
recursos, o CPB não conseguiu
manter o prêmio medalha, bônus mensal que existiu no ciclo
anterior para aqueles que foram ao pódio em Sydney-2000.
"Por mais esforços que o CPB
tenha feito, não apareceu
nenhum patrocinador disposto
a financiar o referido prêmio",
afirmou o presidente da entidade, Vital Severino Neto, em
declaração oficial.
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