DA REPORTAGEM LOCAL

Caminhando pelo paddock de Interlagos, após o treino oficial, Jenson Button estava perdido. Não sabia explicar direito o que aconteceu no treino oficial, não conseguia fazer previsões sobre a corrida de hoje.
Reflexo do que viveu durante as quase três horas da conturbada sessão classificatória.
No primeiro bloco do treino, o inglês fez o que queria, ficou apenas uma posição atrás de Barrichello, que foi o quinto.
Do Q2, porém, não passou. Enquanto a maioria dos pilotos entrava nos boxes e trocava os pneus de chuva forte pelos intermediários, Button manteve a primeira opção. Ficou com o 14º tempo, 2s136 aquém da melhor marca àquela altura e a 0s845 de Rubens Barrichello, o último a escapar do corte -diferença enorme para a F-1.
"No começo, quando havia muita água na pista, meu carro estava saindo muito de frente. Entrei nos boxes, mexemos no acerto, e então começou a sair de traseira. Não havia muito o que fazer", disse, desapontado.
"Agora, não dá para prever o que vai acontecer no GP. Rubens tem grandes chances de levar a disputa a Abu Dhabi."
O 14º lugar no grid iguala sua pior posição de largada, na Bélgica. E foi numa batida na primeira volta daquela corrida que Button, pela única vez no ano, deixou de marcar pontos.
Largar atrás de Barrichello não é novidade para ele. Em 16 treinos oficiais, o brasileiro foi melhor em nove. (FSX E TC)


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