|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
AlucinanteCom voracidade no ataque, São Paulo e Santos marcam 5 gols em 20 minutos e só decidem o vencedor do clássico no último lance
Eduardo Knapp/Folhapress
|
|
São-paulinos comemoram segundo gol de Dagoberto
São Paulo 4
Dagoberto, aos 6min e 16min, e Pará (contra), aos 18min do 1º tempo; Jean, aos 48min do 2º tempo
Santos 3
Alan Patrick, aos 3min, e Zé Love, aos 20min do 1º tempo; Neymar, aos 26min do 2º tempo
LEONARDO LOURENÇO
RODRIGO BUENO
DE SÃO PAULO
Em 20 minutos de partida,
cinco gols. A atitude ofensiva
do São Paulo, namorando
agora com o ataque, e a vocação artilheira do Santos, casado com o futebol vistoso,
proporcionou ontem um
clássico dos mais agradáveis.
O visitante, em bela jogada
coletiva, foi o primeiro a marcar. Neymar serviu Zé Love,
que bateu forte. Rogério soltou a bola para o meio da
área, e Alan Patrick tocou
com tranquilidade: 1 a 0.
Antes desse tento, logo no
terceiro minuto, Ricardo Oliveira já havia arriscado chute
de fora da área. Só durou três
minutos a vantagem santista
no Morumbi. Após bela jogada de Miranda, um zagueiro,
na área adversária, Ricardo
Oliveira escorou cruzamento, e Dagoberto, ganhou de
cabeça, para empatar.
Muito mais disposto do
que na maioria de suas jornadas com a camisa são-paulina, Dagoberto virou a partida
também de cabeça, após cruzamento de Ricardo Oliveira.
Quando o Santos tentava
assimilar a virada, levou o
terceiro. Num lançamento de
Richarlyson, Dagoberto foi
para cima da defesa, superou
a marcação e, quando preparou a finalização, Pará interceptou a bola e a mandou para as próprias redes.
Enquanto a torcida são-paulina festejava uma vitória em alta velocidade, Pará
se redimiu, driblou Richarlyson e cruzou na medida para
Zé Love diminuir: 3 a 2. Estava mesmo difícil para a torcida ficar sentada no Morumbi.
"A proposta dos dois times
é a razão para tantos gols.
Precisamos ter mais consistência defensiva", disse o
são-paulino Ricardo Oliveira.
"A gente sabia que ia ser
assim. Sabíamos que eles viriam com quatro atacantes",
falou o santista Edu Dracena.
Com um sistema 4-2-3-1, o
São Paulo tinha quatro jogadores adiantados e ameaçava o rival com velocidade e
movimentação. Mas perdia o
meio-campo para o Santos,
que ficava mais com a bola e
criava mais chances de gol.
Por causa desse domínio
santista, Paulo César Carpegiani mudou seu esquema
para o segundo tempo, com o
zagueiro Renato Silva na vaga de Lucas. O Santos, que no
próximo domingo recebe o
Prudente, ficou mais perigoso. E teve mais espaços ainda
na segunda etapa, depois da
expulsão de Richarlyson.
O lateral esquerdo são-
-paulino havia levado o primeiro amarelo por reclamação. O segundo veio em falta
dura no atacante Zé Love. O
empate parecia, então, uma
mera questão de tempo.
Fechado com a entrada de
Diogo na lateral esquerda, o
São Paulo tentou em vão segurar a vitória. Neymar invadiu a área e, numa disputa
com o zagueiro Alex Silva, foi
para o chão. O árbitro Sandro
Meira Ricci marcou o pênalti,
que o próprio Neymar converteu, em bela cobrança.
Mesmo com um homem a
menos, o São Paulo, que no
domingo que vem visita o
Ceará, partiu para cima e garantiu um final de jogo eletrizante. Jean ficou duas vezes
na cara do gol. Na primeira,
chutou feio para fora. Na segunda, obrigou Rafael a realizar a grande defesa, e a bola
ainda bateu na trave esquerda do goleiro santista.
Danilo, nos acréscimos,
obrigou Rogério a fazer um
milagre. E, segundos depois,
Rafael fez outro em cabeçada
de Ricardo Oliveira, só que a
bola sobrou para Jean definir
de cabeça o jogo alucinante.
ANTES
Santos e São Paulo se lançam ao ataque, e o clássico tem cinco gols em 20 minutos de jogo
DURANTE
Richarlyson é expulso e Alex Silva faz pênalti em Neymar, que empata o jogo em 3 a 3
DEPOIS
Com um a menos, o São Paulo vai para cima. Jean perde dois gols, mas, após rebote de Rafael, define o placar
Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Frases Índice | Comunicar Erros
|