São Paulo, segunda-feira, 18 de outubro de 2010

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Para astro, receber torcida seria um erro

DO ENVIADO A CAMPINAS

O protesto realizado por torcidas organizadas do Corinthians na última sexta- -feira, na porta do centro de treinamento do clube, dividiu os jogadores do elenco.
Um grupo de 70 torcedores, a maior parte deles da Gaviões da Fiel, pendurou bandeiras e gritou contra alguns jogadores do time, especialmente Souza, Alessandro, Danilo e Moacir.
Os integrantes das organizadas foram recebidos por uma "comissão" formada por William, Roberto Carlos e Elias, além do diretor de futebol Mario Gobbi.
Mas houve quem fosse contra a aproximação.
Ronaldo e Iarley, principalmente, argumentaram que seria um erro "dar moral" e permitir que os torcedores conversassem com o cartola e alguns jogadores.
William e Gobbi ignoraram os pedidos dos atacantes e foram ao portão receber os descontentes -levaram Elias e Roberto Carlos.
"Quem não aguenta a pressão de jogar no Corinthians tem que ficar em casa", disse o meia Elias, em entrevista coletiva realizada depois da "reunião". O meia Souza, principal alvo da torcida, foi dispensado e deve se reapresentar com o resto do time amanhã.
Anteontem, houve outro protesto no Parque São Jorge, organizado pelo movimento Rua São Jorge, uma dissidência da Gaviões.
Esta ala da facção atacou jogadores até então intocáveis, como o capitão Wil-liam e o atacante Ronaldo, além do presidente corintiano Andres Sanchez.
No sábado à noite, Ronaldo reclamou no Twitter de ter que enfrentar a cobrança da torcida. "Só atrapalha", declarou o Fenômeno. (MF)


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