São Paulo, segunda-feira, 18 de novembro de 2002

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Culpi se divide entre Série B e Japão

DO ENVIADO A SALVADOR

A crueza de Levir Culpi após o rebaixamento fazia supor que o time havia simplesmente sido eliminado de um torneio qualquer.
"Não há o que lamentar. Mostramos que não fomos competentes. O clube já precisa projetar a temporada que vem", disse ele.
Em contraste com a frieza do técnico, o diretor de futebol do Palmeiras, Sebastião Lapola, tinha os olhos inchados de chorar.
Culpi tem contrato até dezembro. Ontem ele deu mostras de que aceitaria seguir no cargo, caso fosse convidado. "Numa equipe grande como o Palmeiras, você fazer um trabalho desde o início é muito mais fácil", disse o técnico, que pode ir trabalhar no Japão.
Pouco antes de chegar ao Palmeiras, ele teve uma proposta de um clube daquele país -diz que a analisará com carinho-, que ficou de voltar a procurá-lo.
Culpi assumiu o cargo em setembro, após a queda de Flávio "Murtosa" Teixeira e foi o quinto técnico a dirigir o time no Brasileiro, incluindo dois interinos.
O primeiro foi Wanderley Luxemburgo, que iniciou uma reformulação no time, mas transferiu-se para o Cruzeiro.
Os jogadores, que desembarcam hoje com a delegação no início da tarde, no aeroporto de Cumbica (Guarulhos), deverão ter alguns dias de folga, provavelmente até a próxima quinta-feira.
Dessa forma, o amistoso contra o Sene (MT), para entregar as faixas de campeão estadual, que estava marcado exatamente para a quinta, será adiado, possivelmente para o final de semana. (FV)


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