São Paulo, segunda-feira, 18 de novembro de 2002

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Dirigentes vão tentar virada de mesa

DA SUCURSAL DO RIO

Depois do vexame do time em campo, o presidente interino do Botafogo, Renato Lourenço Jorge, disse que vai pedir ao Clube dos 13 para virar a mesa e incluir o time na primeira divisão do Brasileiro do ano que vem.
"Sou a favor da legalidade. Não pode haver dois pesos e duas medidas. Só vamos disputar a segundona se o Fluminense e o Bahia também forem", disse o dirigente.
"Eles caíram dentro do campo e estão disputando o campeonato como convidados desde 2000. Por isso, vamos querer ficar no Brasileiro se eles continuarem", acrescentou Jorge.
Bahia e Fluminense foram convidados para disputar a Copa João Havelange (versão do Brasileiro de 2000).
O presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Eduardo Vianna, declarou que vai defender a permanência de Palmeira e Botafogo na primeira divisão.
Ele defendeu um sistema de rebaixamento que leve em conta a média de pontos das últimas cinco edições do Nacional.
"Aceito esse sistema, mas ele teria de ser criado antes do campeonato", disse Bebeto de Freitas, presidente eleito do Botafogo.
Após ser eleito, ele afirmou que aceitaria o rebaixamento, porém, agora, deu índícios de que não seria contra uma virada de mesa.
"Não vou partir para uma mudança de regras, das vou defender o Botafogo. O Fluminense saiu da terceira divisão e agora representa o Rio nas quartas-de-final."
O técnico Carlos Alberto Torres disse que não era a favor da virada de mesa. "O regulamento tem que ser respeitado", afirmou. Ele foi contratado para comandar a equipe nos últimos três jogos. "Infelizmente não deu. Tentamos, acertamos três bolas na trave, mas não tenho muito o que falar", lamentou o técnico.



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