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Corinthians empata, mas celebra com leitão e cerveja queda de rival
DA REPORTAGEM LOCAL
O Corinthians só empatou em 1
a 1 ontem no Pacaembu, manteve
a terceira posição na tabela e assegurou a vantagem nas quartas-de-final do Brasileiro contra o
Atlético-MG. A festa da torcida,
porém, parecia de título. Com faixas e gritos de guerra, os mais de
10 mil corintianos cantaram e festejaram o rebaixamento do rival
Palmeiras para a segunda divisão.
Quando o Vitória fez 3 a 2 em
Salvador, a Gaviões da Fiel, maior
organizada corintiana, estendeu
uma bandeira dizendo: "Amanhã
é segundona. Chupa Porco!".
Mesmo após o fim do jogo no
Pacaembu, os torcedores ficaram
no estádio para aguardar o anúncio de que o Palmeiras estava, de
fato, rebaixado. A festa que começou no Pacaembu tinha endereço
para continuar: primeiro, na avenida Paulista. E, depois, a quadra
da torcida, que comprou cerveja e
assaria leitões para celebrar o vexame alviverde.
Enquanto seus torcedores comemoravam, os jogadores mostravam a mesma apatia das últimas duas partidas, contra o Botafogo e o Bahia. Muito toque de bola, pouca objetividade no ataque.
Parreira nem reclamou. Antes
mesmo do jogo, o técnico disse
que a temperatura atrapalharia o
rendimento de sua equipe, que já
estava preocupada com os mata-matas finais do Nacional: "Não dá
para jogar às 15h e pedir para o time correr. Ninguém aguenta".
Em campo, os jogadores, tentavam tabelinhas, mas as finalizações pouco perigo levavam ao goleiro Fábio, que viu seus companheiros vascaínos criarem as melhores chances. Segundo o Datafolha, o Corinthians só acertou
um dos sete chutes a gol -o gol
de Guilherme, no segundo tempo.
O Corinthians ainda teve a seu
favor a anulação do gol do vascaíno Ramon, no primeiro tempo.
No 3-5-2, o Vasco comandou as
ações no meio, onde o Corinthians só tinha três no primeiro
tempo. O ala Siston levava vantagem em quase todas as jogadas
pela direita da zaga corintiana.
Guilherme e Deivid cabecearam, chutaram para fora e reclamavam da ineficiência dos meias
corintianos, principalmente de
Renato, que errou muitos passes.
Doni tomou o primeiro "susto"
aos 15min, quando Petkovic alçou
bola na área e Ramon cabeceou
por cima do travessão.
Fábio fez a sua primeira e única
defesa do jogo nove minutos depois. Deivid, Guilherme e Renato
fizeram boa triangulação, o meia
chutou no canto, mas o vascaíno
defendeu sem dificuldade.
No minuto seguinte, o Vasco
desceu em rápido contra-ataque,
e Ramon, bem colocado na área,
tocou na saída de Doni. O gol vascaíno foi anulado pelo juiz, que
marcou indevidamente impedimento. Aos 42min, Doni fez a segunda das suas seis defesas do jogo. Após Gil perder a bola, Russo
avançou pela lateral do campo,
invadiu a área e chutou forte.
No intervalo, Parreira tirou Gil e
pôs Marcinho. O panorama da
partida pouco mudou. O Corinthians consegui, entretanto, conter os avanços dos alas vascaínos.
Aos 19min, Parreira tirou Deivid e Renato e colocou Leandro e
Juliano. O gol saiu um minuto depois, na mais treinada jogada do
Corinthians. Kléber cruzou da esquerda, e Guilherme, de pé direito, venceu Fábio. Os vascaínos reclamaram impedimento.
O Corinthians parou, e o Vasco
melhorou. Ramon (de falta) e
Marcelo quase marcaram. Mas o
gol de empate saiu de pênalti,
após Anderson tocar o braço na
bola. Ramon cobrou e fez.
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