São Paulo, quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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Radical, kitesurfe concorre a vaga nos Jogos

DE SÃO PAULO

Além da exclusão da star, o congresso da Isaf também sugeriu uma série de provas e classes que devem ser disputadas os Jogos do Rio-2016.
A lista demonstra uma tendência de se adequar às recomendações do COI (Comitê Olímpico Internacional): abrir mais provas para mulheres e tornar a modalidade mais atrativa para a transmissão da TV e para jovens.
Com isso, a Isaf incluiu o kitesurfe na lista olímpica. Trata-se de um esporte no qual o atleta, que tem os pés afixados na prancha, é puxado por uma espécie de paraquedas pequeno (pipa).
Desde a escolha do Rio para sede olímpica, no ano passado, iniciou-se um movimento nacional e internacional para a inclusão do esporte da "pipa", considerado radical e atrativo para jovens.
No próximo congresso da Isaf, em maio de 2011, o kitesurfe concorrerá a uma vaga no Rio-2016 com o windsurfe, que tem o velejador Ricardo Winick, o Bimba, como um dos principais representantes do Brasil na vela.
Além do kitesurfe, a Isaf também sugeriu a criação de uma prova mista para a classe 470. A ideia foi criticada por Torben Grael.
"Os caras estão querendo criar uma coisa que existe em poucos esportes, como o tênis. E as duplas mistas não têm a mesma importância que as disputas masculina e feminina", afirma Torben.
Para o bicampeão olímpico, as mudanças constantes no programa da vela em cada ciclo são prejudiciais à modalidade e a seus praticantes.
"Estabilidade é importante, especialmente para os países com menos recursos. Quando você inclui uma classe nova na Olimpíada, obriga as confederações nacionais e os atletas a fazerem investimentos em novos equipamentos", diz. (MB)


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