DA REPORTAGEM LOCAL

Reunida pela primeira vez no ano, a família Hypólito pôde festejar o encontro com duas medalhas, um bronze no salto com Diego e uma prata com Daniele na trave.
A medalha mais festejada veio na prova da trave, em que Daniele Hypólito conseguiu quebrar um jejum em torneios internacionais que se arrastava desde 2004. "Foi um alívio muito grande. Essa vitória em casa, diante de toda a família, que nunca se reuniu assim, foi uma surpresa, porque a prova tinha quatro finalistas do Mundial", diz Daniele, que contou com erros graves de pelo menos duas rivais e, com a nota de 15,350, ficou atrás só da chinesa Ya Li (15,625).
Ela, que foi a primeira brasileira a ganhar uma medalha na Copa, em 2002, e soma 11 pódios, ressaltou que terá que melhorar em 2007, quando as 12 atletas que fazem parte da seleção juvenil irão se incorporar ao time adulto e disputarão vagas para o Pan e o Mundial.
Para Diego, o pódio foi uma surpresa. "Nem pensava em ganhar. Na hora em que todos acertaram os seus saltos, pensei que não daria. Mas dei uma alegria a mais para os meus familiares", diz Diego, que agora soma 14 medalhas em Copas.
Segundo o atleta do Flamengo, parentes de todos os cantos do Brasil estavam presentes. "Até os meus dois cachorros vieram", brincou.
Até seu treinador Renato Araújo, a quem Diego dedicou a medalha de ontem, foi surpreendido. "Queríamos acertar o segundo salto, que ele fez pela primeira vez. Pedi até que ele não corresse tanto, para que desse uma maneirada."
Ele diz que, para em 2007, seu pupilo irá apresentar novidades na prova. "Aqui ele tirou 16,250, com dois saltos que podiam chegar a 16,600 cada um. Agora vamos fazer saltos como o do Marian Dragulescu [campeão da prova, com 16,562, seguido do russo Anton Golotsutskov, com 16,362]. Eles poderão chegar a 17". (CCP)


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